Ataques cibernéticos poderão custar 10 bilhões de euros em 2024

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Segundo levantamento realizado pela equipe de Inteligência de Ameaças Cibernéticas da NTT DATA, em 2024, os ataques cibernéticos custarão às organizações e empresas cerca de 10 bilhões de euros. Essa constatação foi identificada a partir da análise das ameaças cibernéticas que ocorreram globalmente durante o primeiro semestre deste ano, do impacto que elas causaram e do foco dos criminosos.

De acordo com o estudo, o crescimento da conectividade e das novas tecnologias aumenta proporcionalmente as ameaças. Além disso, foi identificado que as tecnologias emergentes fizeram com que o cenário da segurança cibernética e sua evolução tomassem uma nova direção devido ao desenvolvimento potencial da inteligência artificial generativa, que está impulsionando as ameaças cibernéticas.

Para os especialistas, de fato, a evolução da GenAI ajuda os criminosos com ferramentas para desenvolver malware, sem esquecer sua potencialidade como ferramenta para engenharia social e gerar ataques como: roubo de identidade, notícias falsas ou simplesmente contornar medidas de segurança padrão como CAPTCHA para realizar práticas ruins, como espionagem industrial. Segundo o estudo, houve um crescimento significativo no uso de IA em ataques cibernéticos, com um aumento de 600% em menos de um ano.

As práticas de data leak (vazamento de dados), ransomware (bloqueio de dados pessoais com exigência de pagamento de resgate), DDoS (ataque de negação de serviço distribuído), phishing (roubo de dados financeiros por meio de sites fake) e defacement (desfiguração de sites) foram as cinco principais registradas no primeiro semestre de 2024, com 4,2 milhões de ataque no mundo.

Os setores mais violados, segundo o estudo, foram o setor governamental e de serviços, seguidos pelos setores de transporte, tecnologia, telecomunicações e comércio.

"Estamos vivendo em uma época de grande crescimento das ameaças cibernéticas, em tempos de uma sociedade de serviços 'sob demanda'", diz Carla Schwarzer, diretora de cibersegurança da NTT DATA. "O problema é que o ritmo acelerado da digitalização não é acompanhado por uma proteção comparativa contra ameaças, afetando setores que são fundamentais para o funcionamento da sociedade e podendo prejudicar grande parte da atividade socioeconômica."

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