Estudo da Kaspersky Lab diz que 25% dos pontos de wi-fi são inseguros

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Ao analisar as informações de mais de 31 milhões de pontos de acesso de Wi-Fi em todo o mundo, a Kaspersky Lab descobriu que um quarto deles (28%) não é seguro e coloca os dados pessoais dos usuários em risco. Isso significa que todo o tráfego transmitido por essas redes, incluindo mensagens, senhas, documentos pessoais e outros dados, pode ser facilmente interceptado e usado por criminosos.

De acordo com a Kaspersky Security Network, 25% das redes Wi-Fi mundiais não usam qualquer tipo de criptografia ou proteção por senha. Em outras palavras, as informações transmitidas por elas ficam totalmente expostas e podem ser lidas por outras pessoas. Além disso, 3% dos pontos de acesso usam o protocolo WEP para criptografar os dados. Porém esse protocolo não é confiável e pode ser decifrado em questão de minutos por ferramentas disponíveis de graça na Internet.

Os outros quase três quartos dos pontos de acesso Wi-Fi usam uma criptografia mais confiável, baseada na família de protocolos WPA (Wi-Fi Protected Access). O empenho necessário para invadir essas redes depende das configurações definidas, incluindo a força da senha utilizada. Por exemplo, se a senha for fraca ou puder ser acessada por qualquer pessoa (como estar disponível publicamente em um café), um criminoso também poderá descriptografar todo o tráfego transmitido.

Vale observar que os 20 países com maior porcentagem de redes Wi-Fi não criptografadas incluem vários destinos turísticos populares, como Tailândia, França, Israel, EUA, etc. Turistas estão entre os usuários mais vulneráveis pois, por muitas vezes, o Wi-Fi mais próximo disponível é a única maneira que eles têm de se conectar. Ao mesmo tempo, um outro estudo sugere que apenas 57% dos usuários da Internet se preocupam com interceptação de dados ao se conectarem ao Wi-Fi.

"Recomendamos que todos os usuários fiquem alertas ao se conectar a redes Wi-Fi. Não usem pontos de acesso sem senhas, nem pontos de acesso públicos para realizar atividades de alto risco, como transações bancárias, fazer compras on-line, se logar em sites ou transferir informações confidenciais. A interceptação desse tipo de tráfego por terceiros pode acarretar problemas sérios, inclusive prejuízos financeiros. E, claro, recomendamos enfaticamente o uso de outras medidas para proteger o tráfego, como a tecnologia de rede virtual privada (VPN, Virtual Private Network)", explica Denis Legezo, especialista em antivírus da Kaspersky Lab

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