Abetrans apóia sistema de identificação eletrônica de veículos

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O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) poderá ser uma forma eficiente de controle do tráfego de veículos no País. A opinião é do presidente da Associação Brasileira de Empresas do Setor de Trânsito (Abetrans), Ângelo Leite, que teve encontro na quinta-feira (4/1), em Recife, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

O empresário elogiou a proposta de identificação eletrônica em veículos, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A implantação do Siniav foi discutida também com o presidente do Sindicato das Indústrias do Ceará, Francisco Baltazar Neto.

A proposta do Denatran, de colocação de chip no pára-brisa dos veículos, dará mais segurança ao motorista, segundo o presidente da Abetrans. ?Com o chip no carro, o assaltante que passar na barreira eletrônica pode ser identificado caso o proprietário do veículo acione a polícia", disse Leite.

Para ele, o chip potencializa o uso da tecnologia na gestão de trânsito e deverá aumentar as oportunidades de negócio para o setor. Ele acredita que a indústria nacional poderá desenvolver aplicações em torno da tecnologia. ?Com o chip, será possível controlar de forma mais eficiente o trânsito, monitorar melhor os veículos e aferir melhor o fluxo nos semáforos?, disse Leite.

O coordenador geral de planejamento e normas estratégicas do Denatran, Mauro Vicenzo, destacou que com o chip o monitoramento será feito em tempo real. ?A recuperação dos impostos em determinados estados onde é grande essa perda de receita pelo não pagamento administrativo do veículo, deverá ser mais que suficiente para pagar a implantação desse sistema.? Ele lembrou, no entanto, que deverá ser feito um estudo em cada estado para verificar essa possibilidade.

Um projeto piloto já foi implantado em Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde todos os veículos públicos (vans escolares, táxis, veículos coletivos etc.) usam os chips desde o dia 13 de dezembro. A taxa para carros particulares custa R$ 25. O sistema, em parceria com a Polícia Civil e Militar e a Guarda Municipal, monitora cerca de 600 veículos com aproximadamente mil câmeras instaladas nas ruas da cidade.

Segundo o secretário de Planejamento de Praia Grande, Alberto Rodrigues, a expectativa é de que "a incidência de roubos de veículos diminua, mas ainda não há resultado preciso, porque o sistema foi implantado há pouco tempo".

O presidente da Abetrans disse que será realizado no próximo dia 23, em São Paulo, um encontro com o empresariado para discutir a implantação do chip veicular.

Com informações da Agência Brasil.

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