A Infosys e a HFS Research divulgaram o estudo "Nowhere to Hide: adotando a tecnologia mais transformadora e a maior mudança de negócios de nossas vidas", que aborda como a pandemia da COVID-19 impactou negócios em todos os setores, fazendo com que várias organizações acelerassem a adoção de automação, modelos digitais e a nuvem como respostas às necessidades dos clientes de forma rápida e competitiva. O relatório também traz à tona uma mudança na mentalidade corporativa para defender a digitalização das operações.
Com o mundo mudando rapidamente em resposta ao estado de turbulência e incerteza econômica gerado pela pandemia, a pesquisa destaca o surgimento de organizações digitais dinâmicas estimuladas pela tecnologia, que abriram caminhos para o rápido progresso e crescimento dos negócios. O relatório aponta ainda que, mais do que processos de digitalização, a transformação digital envolveu líderes de negócios remodelando estruturas existentes e explorando novas maneiras de unir pessoas, dados e processos para criar valor para os seus clientes. O estudo Infosys-HFS enfatiza adicionalmente as estratégias implementadas por empresas de sucesso em vários setores para sobreviver e prosperar na economia pós-pandemia. Claudio Elsas, country manager da Infosys Brasil, acredita que, após a COVID-19, testemunharemos o aumento da escala digital na maioria das empresas.
Para o estudo foram entrevistados 400 executivos da lista Global 2000, da Forbes, para entender como as empresas podem sobreviver e prosperar em uma economia assolada pela epidemia, e oferece perspectivas para desenvolver uma perspectiva de TI e serviços de negócios no ambiente geopolítico atual.
Principais conclusões:
• Maior impacto: quase 70% dos entrevistados acreditam que a COVID-19 terá um impacto maior do que a recessão de 2008, com orçamentos, cadeias de suprimentos, disponibilidade de colaboradores e relacionamento com o cliente sendo os mais afetados.
• Negócios que irão prosperar: entrevistados dos setores público, bancário, de seguros, da saúde, ciências da vida e da indústria de alta tecnologia estão relativamente confiantes, pois veem oportunidades emergentes para fazer investimentos apropriados em meio à crise.
• Proteção aos negócios: pelo menos 65% dos entrevistados estão protegendo seus negócios da volatilidade, criando pools de clientes diversos e investindo em modelos ágeis.
• Digitalização e adaptação: mais de 60% das empresas planejam acelerar suas iniciativas de transformação digital e mais de 70% pretendem mudar o portfólio de produtos e serviços para gerar maior valor para o cliente.
• Investimentos críticos em TI para competir: as empresas devem investir na criação de um ambiente de TI virtual, seguro e habilitado para nuvem, que permite o trabalho remoto em larga escala (foco em virtualização, colaboração e segurança). Neste contexto, os investimentos em nuvem, segurança cibernética e modernização dos principais aplicativos e da infraestrutura de TI estão no topo da lista de prioridades.
• Aumento dos gastos com TI: as companhias esperam aumentar os seus gastos ao máximo em consultoria digital e de negócios, seguidos por serviços de infraestrutura de TI (incluindo nuvem). Elas apostam no aumento da demanda por TI e serviços digitais para atender ao propósito de conduzir a transformação e reduzir custos.
• Libertar para prosperar: quase 90% das organizações perceberam que precisam se reposicionar para trabalhar com os colaboradores na nova realidade. Após a pandemia, os acordos de trabalho mudarão dramaticamente e a cultura deve evoluir para o trabalho em nichos, focado na colaboração interdisciplinar. Apenas 37% afirmam que preferem retornar a um ambiente baseado em escritório fixo.