Diretor da Tata critica legislação trabalhista brasileira

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A falta de profissionais com domínio técnico de inglês é o grande entrave para o Brasil crescer ainda mais no mercado mundial de Tecnologia da Informação. A constatação é Sreenivas Dssdp, diretor de TI da Tata Consultancy Services Brasil (TCS), que palestrou para empresários nacionais durante evento do IQPC, realizado dia 30 de janeiro em São Paulo, sobre as práticas de outsourcing, offshoring e insourcing.

O indiano, que está no Brasil há pouco mais de um ano coordenando o Centro de Serviço Compartilhado da TCS em Campinas, explicou que a legislação trabalhista brasileira (encargos e regime CLT) também atrapalha a importação de mão-de-obra qualificada, além do fator financeiro como conversão do real para dólar.

Segundo o diretor, a qualidade técnica dos profissionais é o grande destaque, contudo, a comunicação é o que limita a conectividade com o mundo. Dssdp destacou as vantagens competitivas do País: fuso horário favorável aos EUA e Europa, a expertise dos profissionais que começam cedo a trabalhar, a criatividade e potencialidade dos técnicos.

O Brasil é visto como segunda rota de offshoring, concentrado atualmente na Índia e China. Em 2005, exportou US$ 300 milhões, enquanto a Índia US$ 17,7 bilhões. A taxa de crescimento mundial para este ano é de 7,2%, com a expectativa de alcançar US$ 253 bilhões em 2008, segundo a consultoria Deloitte.

Sreenivas Dssdp destacou que o fator facilitador para a empresa optar pelo outsourcing é perguntar o por quê está terceirizando e se alcançará a sua meta. ?Tudo o que não é expertise da empresa deve ser terceirizado. Um banco, por exemplo, não deve se preocupar com TI e sim com seus negócios?, disse o executivo.

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