Um promotor público nos Estados Unidos processou o Facebook e seu fundador, Mark Zuckerberg, em US$ 1 bilhão, por ter demorado a tirar do ar um perfil pró-Palestina do site de relacionamentos chamado Terceira Intifada. Larry Klayman, conhecido promotor-geral da Suprema Corte norte-americana, afirma que o perfil tem caráter radical e violento, além de disseminar mensagens antissemita.
Segundo informações do site Freedom Watch, mantido pelas equipes de Klayton, cuja família é de origem judaica, o Facebook foi avisado diversas vezes sobre as mensagens supostamente racistas disseminadas por meio do perfil, mas só depois que recebeu a notificação do processo – e de sua indenização bilionária – é que decidiu agir. Ao site, o promotor afirma que soube de casos de judeus, não só americanos, que foram ameaçados de morte.
Klayton afirma ainda que já foi publicamente chamado de sionista por grupos radicais palestinos e de outros interesses árabes. Portanto, conclui, o processo é uma medida de proteção, visto que ele também pode se tornar alvo de ameaças. Ele afirma que, por mais que o Terceira Intifada já tenha sido tirado do ar, "o mal já está feito". "Ao mesmo tempo que a rede social fez muitas coisas boas, ela pode ser usada para propósitos nefastos e malignos. Ao agir de forma gananciosa, o Facebook causou danos pelos quais deve pagar", acusa.
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