A importância da consolidação de um plano nacional de banda larga para o desenvolvimento do país será defendida pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, no debate que abrirá a 5ª Oficina para a Inclusão Digital. O evento, que teve início nesta segunda-feira e vai até o dia 9 de junho na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), reunirá especialistas e representantes do governo e da sociedade civil que atuam na área de inclusão digital.
A plenária ?Conectividade: redes em malha, banda larga para todos? vai debater a atualização de contexto e apresentação de propostas e soluções em tecnologias, infra-estrutura e iniciativas relativas a conectividade em banda larga para a inclusão digital em amplitude nacional.
A 5ª Oficina para a Inclusão Digital é uma promoção é da SLTI, em parceria com as ONGs Sampa.org, Rits, Cemina, Cidadania Digital e Coletivo Digital e conta com o apoio da Prefeitura de Porto Alegre e a Província Marista do Rio Grande do Sul.
Para Santanna, a tecnologia de banda larga é essencial para o desenvolvimento econômico do país porque é o sistema nervoso da nova economia globalizada. ?Essa tecnologia é fundamental para a utilização dos novos serviços digitalizados que são centrais para a redução de custos, para uma melhor integração entre as empresas, para a eficiência do comércio e do governo eletrônico?, destaca. Ele ressalta que a banda larga também é importante para uma melhor transação com o governo e com os serviços financeiros, para a redução do custo global e o aumento da eficiência microeconômica do país.
Segundo o secretário da SLTI, essa é uma tecnologia-chave para o sucesso da economia porque permite o efetivo acesso, sobretudo das micro e pequenas empresas, ao mundo globalizado e às novas oportunidades de negócios. De acordo com Santanna, esse tema vem sendo discutido dentro do governo e a construção de um plano nacional de banda larga requer um amplo debate com a sociedade. ?A intenção é que nos próximos meses possamos consolidar uma proposta e obter uma aprovação dentro do governo para trabalhar com mais profundidade nessa questão?, afirma.
Santanna ressalta, ainda, que a construção de um plano nacional de banda larga é fundamental para um país como o Brasil que tem apenas 6,7% dos domicílios com acesso à banda larga. Na América do Norte e na Europa Ocidental esse índice é de 25% e de 27% respectivamente. Além disso, dos 5,6 mil municípios brasileiros, somente e somente 1,6 mil estão cobertos por essa tecnologia.