O mercado mundial de dispositivos de rede local sem fio (WLAN) registrou expansão de 19,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2012, de acordo com dados da IDC. As vendas para o setor corporativo continuaram a crescer a taxa anual composta (CAGR) acima de 15%, enquanto a demanda de consumidores finais registrou alta de 6,2%, na mesma base de comparação.
"A disseminação de dispositivos móveis e a adoção de aplicações móveis corporativas continuam a ser prioridade para as áreas de TI em termos de investimento em infraestrutura de WLAN entre diversas verticais de negócio", diz o vice-presidente de infraestrutura de rede da IDC, Rohit Mehra. De acordo com o analista, o trimestre mostrou ligeira desaceleração na área de infraestrutura Wi-Fi, mas a previsão de longo prazo permanece inalterada com expansão projetada para os próximos anos.
Na perspectiva regional, a América Latina contrariou a tendência mundial ao registrar queda na casa de um dígito em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A IDC não divulgou números, mas pontuou que taxa semelhante foi observada na Europa Central e Oriental. A Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, foi o destaque positivo, com aumento de 36,7% nas vendas.
Ranking de fornecedores
A Cisco se manteve na liderança do ranking de fornecedores de WLAN com US$ 510 milhões de receita no trimestre e 52,9% de participação de mercado, quebrando um recorde que resistia desde o quarto trimestre de 2010. O ganho foi de 23,4% em relação à posição registrada nos três primeiros meses de 2012. O bom desempenho se deu grande parte em decorrência do mercado americano, responsável por quase metade (48,8%) de sua receita.
Na segunda colocação aparece a Aruba, que elevou em 8,5% sua receita com WLAN corporativa e com isso chegou a 10,5% do mercado mundial corporativo. O resultado representa queda de um ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a HP, na terceira posição, aumentou em 12,4% o desempenho e atingiu 5,4% de participação de mercado, ligeiramente acima dos 5,1% acumulados entre janeiro a março do ano passado.