AI – Hype ou Revolução?

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Você já foi vítima de um "hype" tecnológico? Você sabe, aquelas letrinhas enigmáticas acompanhadas de estudos de "analístas independentes"  vendidos por gente que nunca viu a coisa e cuja auto-confiança só se equivale ao seu desconhecimento do assunto?

É meio batido, mas sobre esse último, vale o velho Dunning Krueger effect!

Você já percebeu que estou falando de AI. Incrível como tudo agora é baseado nela. Head Hunting, CRM,  sensores, vendedores, marketing, anti fraude, e a lista segue.

Você que passou pelo SOA, Internet das Coisas, Microserviços, Grid Computing, Blockchain, Veículos Autônomos, Big Data, Cloud Computing, entre outros, tem todo o direito de exercer seu ceticismo!

Não me entenda mal, nem todo hype é vapor, algumas das tecnologias citadas tiveram e têm sua importância, mas olhando em retrospectiva, é fácil ver que os ROIs e benefícios prometidos eram BEM mais extravagantes do que os efetivamente conquistados.

E não só porque a tecnologia não estava constituída para entregar o valor que o mercado prometia (ok é bem provável que blockchain tenha zero valor para sua empresa mesmo), mas também porque qualquer tecnologia deve encontrar um terreno fértil para prosperar.

A empresa seguirá com suas prioridades e idiosincrasias.

Então, estamos no Hype do AI? E mais importante, como escolher o seu parceiro tecnológico?

Evidentemente, temos um sweet spot na questão dos assistentes, arte, e afins. Não há discussão aqui, tudo o que foi prometido será entregue. Muito em breve, eu não precisarei fazer um texto como esse as 11 da noite!

Mas para outros temas, especificamente o B2B, a resposta é SIM. Está tudo aqui, as letrinhas, os curiosos, as análises imparciais, grandes consultorias fazendo "roadmaps" e claro, um ROI de 300% no "cenário moderado" sobre um investimento de 9 dígitos. Já vi consultoria fazendo ROADMAP para AI multi agentes que colaboram entre si. Foco no ROADMAP aqui.

Dito isso, a AI generativa se sobressai sobre todos os outros hypes quanto ao seu potencial. É realmente disruptivo.

Dito isso, como posso ter certeza que estou seguindo o caminho da disrupção e não do hype

Minha sugestão é focar nos seguintes pontos:

–           Evite entrar em projetos longos com benefícios "tudo ou nada" que será percebível apenas em meses

–           Não se contente em obter benefícios marginais. Minha mãe consegue fazer chatGPT falar com seu PDF de perguntas e respostas.

–           Procure um parceiro com experiência e que lhe apresente os benefícios e desafios com antecedência

–           Desafie os possíveis parceiros para uma POC, poucos dias, grandes benefícios.

Extração de parâmetros, navegação livre, guiada e mista, chamadas de APIs

Assim, você irá separar os arautos do hype das empresas que estão efetivamente empenhadas em entregar uma solução viável e que possa evoluir em passos consistentes durante o tempo.

José Caodaglio, CEO da Colmeia.

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