O presidente Associação Industrial Portuguesa (AIP), equivalente à Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Brasil, Jorge Rocha de Matos, defendeu nesta quinta-feira (5/7) a criação de pólos de ciência e tecnologia conjuntos para as empresas portuguesas e brasileiras atacarem outros mercados. "As redes de empresas portuguesas no Brasil e brasileiras em Portugal, poderão vir a constituir uma rede de pólos de ciência e tecnologia para que as empresas dos dois países possam atacar terceiros mercados", disse Rocha de Matos.
Ao discursar no 1º Encontro Luso-Brasileiro de Parques Ciência e Tecnológicos, em Lisboa, Matos, que também é presidente da Lispolis, entidade gestora do Pólo Tecnológico de Lisboa, apoiou ainda o desenvolvimento de parcerias econômicas e o surgimento de novas empresas que possam atuar em mercados de outros países.
"Os parques tecnológicos são uma resposta positiva e contribuem para reforçar a cadeia de valor das empresas que neles se instalam, além de beneficiarem da logística, tão importante hoje para o aumento da competitividade numa economia global", acrescentou Matos.
O dirigente empresarial considerou ainda que os parques são "um excelente ponto para o desenvolvimento das boas políticas de ciência e tecnologia", além de serem catalizadores de boas políticas públicas direcionadas a esta área.
Quarenta brasileiros estiveram presentes no encontro, entre responsáveis de governos estaduais, universidades, agências de pesquisa e entidades de gestão de parques de ciência e tecnologia.
Com informações da Agência Lusa.