Atualmente, é comum encontrar pessoas interagindo com smartphones e tablets em diversos lugares e situações. Não há nenhuma dúvida de que esses incríveis equipamentos transformaram nossas vidas e facilitarão mais do que nunca a realização de negócios e o acesso a informações corporativas. Desde a possibilidade de acessar os e-mails no aeroporto até a realização de videoconferências em casa, os dispositivos móveis permitem que as pessoas sejam mais produtivas a partir dos mais criativos lugares.
A mobilidade se popularizou
Os smartphones – e, de forma crescente, os tablets – chegaram oficialmente como uma genuína ferramenta de negócios. A maioria das organizações brasileiras, (67 por cento, de acordo com a recente pesquisa da Symantec sobre o Estado da Mobilidade) já está tornando as aplicações de negócios disponíveis remotamente. Além disso, 79 por cento estão até considerando a criação de uma “app store”, ou loja virtual de aplicativos corporativos. Por quê? O motivo tem a ver com a agilidade da TI. Levando em conta o ritmo dos negócios atualmente, a capacidade de reação rápida é uma importante vantagem competitiva que passa por benefícios como o aumento da eficiência e menor tempo para realizar tarefas.
O impacto na área de TI
Embora os benefícios sejam significativos, os riscos da mobilidade estão afetando as organizações. Os entrevistados na pesquisa classificaram a mobilidade como o maior risco de segurança na área de TI, mostrando um alto grau de consciência a respeito dos potenciais danos quando os dados ultrapassam os muros de proteção da companhia. Empresas de todos os tamanhos estão enfrentando diversos prejuízos decorrentes das brechas de segurança, incluindo a perda de informações confidenciais e de propriedade intelectual e danos à marca.
De acordo com a pesquisa sobre o Estado da Mobilidade 2012, em nível global as empresas tiveram, em média, prejuízos de US$ 247.000 no ano passado. Na maior parte, as organizações de pequeno e grande porte estão tendo os mesmos tipos de perda, mas em graus muito diferentes – pequenas empresas tiveram, em média, US$126.000 de prejuízo, enquanto as grandes companhias registraram, em média, US$ 429.000.No Brasil, o valor médio desses prejuízos foi de US$ 296.000 em 2011.
Essas perdas são uma pequena mostra da necessidade de um gerenciamento inteligente para qualquer dispositivo móvel. E as organizações estão reagindo, aumentando os recursos alocados para a mobilidade. Quase um terço do pessoal de TI está agora envolvido com a computação móvel em algum nível. Eles também estão cientes dos riscos e estão considerando ativamente diversas medidas de segurança, embora a maioria ainda tenha que aplicá-las. Porém, apesar dos reveses e desafios, a maioria sente que vale a pena.
Para implementar um plano de mobilidade bem sucedido, seguem algumas dicas que podem ser implementadas para elevar a capacidade de manter seu celular e o de seus colaboradores eficiente, mantendo os riscos em um nível mínimo:
• Habilite amplamente: Faça uma pesquisa junto aos colaboradores para descobrir o que eles precisam acessar para, em seguida, habilitar o acesso com segurança. Desenvolva proativamente um plano para fornecer aplicações de negócios que elevem a produtividade e minimizem os riscos.
• Pense estrategicamente: Ao planejar uma estratégia móvel, explore os riscos que ela apresenta e adote uma abordagem multifuncional para proteger os dados onde quer que eles estejam.
• Gerencie eficientemente: Tenha em mente que smartphones e tablets são endpoints e tome as medidas para protegê-los adequadamente. O gerenciamento de dispositivos móveis deve ser integrado ao plano global de gestão da TI. As políticas devem ser desenvolvidas e aplicadas como acontece com outras áreas tecnológicas.
• Aplique adequadamente: Pode ser preciso criar ou ajustar políticas corporativas para acomodar tanto os equipamentos das empresas quanto os pessoais. Olhando adiante, as organizações devem estar preparadas para acolher novos dispositivos trazidos para sua infraestrutura à medida que eles surgirem no mercado.
• Proteja abrangentemente: Lembre-se de que não são apenas os dispositivos que estão em risco, mas as informações contidas neles. As políticas básicas de senha devem ser complementadas com tecnologias que incluam prevenção contra perda de dados, criptografia, autenticação, antimalware e a capacidade de remotamente limpar e obstruir os dispositivos para garantir proteção total.
…e você? Como está se preparando para estes desafios?
Wagner Tadeu, vice-presidente América Latina para Symantec