A Tivit deixou de emitir 2.308 toneladas de dióxido de carbono (CO2) no ano passado após ter adotado a geração de energia eólica no último trimestre de 2021. A empresa passou a consumir 100% de energia limpa em seus data centers. A produção proveniente dessa matriz energética limpa vem do Parque Eólico do Vento São Mizael, no Rio Grande do Norte, e se dá por meio de uma parceria com a Casa dos Ventos, Vulcabras e Fundo Perfin.
Segundo a empresa, para ter o mesmo volume na redução de emissões, seria necessário a plantação de 16 mil árvores. Para chegar a esses cálculos, a Tivit utiliza o modelo internacional GHG Protocol, que foi adaptado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) para o contexto brasileiro. Essa é uma das principais ferramentas adotadas por empresas do mundo inteiro para mensurar suas emissões de gases de efeito estufa, o que permite gerenciamento inteligente voltado para redução.
A diminuição das emissões de carbono pela Tivit deve ser maior neste ano, pois contemplará todos os quatro trimestres, e não apenas o último, como ocorreu em 2021. Há inclusive excedente de produção dessa energia, que já está sendo injetada na Rede Elétrica Nacional.
A energia eólica está em crescimento no País e já responde por quase 12% da capacidade instalada. De acordo com o Mapa das Energias Renováveis, produzido pela FIERN (Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte), o país tem 21,65 GW de potência em geração de energia eólica, e cada GW é capaz de abastecer uma cidade de 500 mil residências.