Aos poucos, o governo começa a apresentar mais detalhadamente as projeções envolvendo o Plano Nacional de Banda Larga. Na reunião técnica realizada nesta segunda-feira, 5, na Casa Civil, mais um dado foi apresentado sobre o custo de implantação do projeto. Segundo o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, o governo pode gastar até R$ 3 bilhões caso decida conectar os 135 mil pontos públicos localizados na área de abrangência do que virá a ser a nova rede pública.
O valor é aproximadamente R$ 2 bilhões a mais do que o levantamento de custos para a criação da rede pública, estimada em R$ 1,1 bilhão. A nova projeção considera redes de governo, escolas rurais, postos de saúde, hospitais, delegacias e outros centros públicos que podem ser atendidos pelas redes de fibra existentes da Petrobras, Eletrobras, Eletronet e outras infraestruturas associadas às empresas de energia.
Ainda não é certo que o governo fará, ele próprio, a conexão desses pontos. É nesse item do plano que ainda podem entrar parcerias com as empresas de telecomunicações, como operadoras celulares ou provedores de Internet. A infraestrutura de cidades digitais também pode ser aproveitada para a realização dessas conexões finais. Assim, a projeção de R$ 3 bilhões de custo total só será concretizada caso as negociações com empresas e governos falhem.
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