Parque Tecnológico da Bahia negocia acordo com o Certi de Santa Catarina

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A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti) e a Fundação de Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), de Santa Catarina, estão negociando uma parceria para que a fundação atue na atração de empresas, no sistema de incubadoras da Bahia, na aproximação entre universidades e empresas e na definição do modelo de gestão do Parque Tecnológico.
Uma Missão liderada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, e pelo reitor da Universidade Federal da Bahia, Naomar Almeida, participou nesta sexta-feira, 5, de diversas reuniões e visitas a instalações de instituições ligadas à Certi.
Durante a visita, os representantes da Bahia conheceram de perto o trabalho que vem sendo executado pela Certi, responsável pela criação dos parques tecnológicos Alfa e Sapiens Park, além da primeira incubadora do Brasil, a Celta, em Florianópolis. Hoje, a cidade conhecida como importante pólo turístico conta com 250 empresas de tecnologia que são responsáveis por 34% do PIB de Santa Catarina, superando inclusive o setor de turismo.
Atualmente, a Celta conta com 36 empresas incubadas, que geram 600 postos de trabalho, e já graduou outras 55 empresas. Uma das empresas que já está em fase final de graduação é a Agriness, responsável por um software de gestão da informação para a suinocultura. Criada em 2001, a empresa atende hoje mais de 1,2 mil granjas em todo o Brasil, inclusive na Bahia. Outra empresa é a Hoplon, responsável pela criação de sistemas da informação e games que podem ser jogados online, a exemplo do Taikodom, um dos principais jogos da empresa e que pode ser baixado gratuitamente em www.hoplon.com.br. "Atualmente contamos com 110 funcionários e prestamos serviços para diversas empresas, entre elas a IBM", explicou Tarquínio Teles, um dos sócios do empreendimento.
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Álvaro Prata, explicou que a UFSC tem buscado fomentar o surgimento de empresas inovadoras. "Queremos formar futuros empreendedores, ao invés de empregados, e contribuir para o surgimento de empresas de base tecnológica. A aproximação entre as empresas e a universidade também tem nos rendido bons frutos", disse. Uma dessas experiências ocasionou a criação, em 1998, da urna eletrônica, hoje utilizada para a realização de eleições em todo o Brasil.

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