Em junho, a EMC anunciou planos de investir US$ 100 milhões no Brasil nos próximos cinco anos para reforçar a sua capacidade de pesquisa e desenvolvimento, vendas e oferta de serviços. Parte desse investimento está sendo utilizado na criação de um novo centro de P&D.
A nova instalação está sendo construída no Parque Tecnológico do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e deve começar a operar em 2013. O centro será voltado principalmente à aquisição, análise, colaboração e visualização de dados sísmicos gerados pela indústria de petróleo e gás.
“O pré-sal é extremamente inovador, as empresas terão que aprender a trabalhar com isso. Por isso, esse centro será de extrema importância para o crescimento da EMC não só no Brasil”, diz Luís Henrique Pessanha, diretor de vendas da empresa.
Hoje, de acordo com o executivo, o carro chefe da empresa continua sendo as soluções de storage, com destaque também para as soluções de EMC, sobretudo com adoções realizadas pelo governo.
Em 2011, as verticais de destaque foram os setores de telecomunicações, financeiro, governo e comercial. “Além destes, para o próximo ano, também acreditamos em um crescimento na área de offshore e energia”, conta Pessanha.
Embora os resultados financeiros de 2011 ainda não tenham sido divulgados pela empresa, Beatriz Cavalini Seccarelli, também diretora de vendas, afirma que o ano foi bom para a empresa, “com a EMC mantendo o crescimento na casa dos dois dígitos”.
A companhia, que esse ano abriu unidade própria em Santa Catarina e já tem escritórios nos demais estados do Sul e nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, aposta no fortalecimento dos canais para aumentar a participação nas demais regiões. “Temos uma política de canais muito forte e acreditamos nesta estratégia. Para se ter idéia, no mercado de médias empresas, o nordeste foi a região que teve maior crescimento”, diz Arlindo Silva, diretor de vendas da EMC.
- Foco