O amplo processo de troca de softwares proprietários por softwares de código aberto iniciado no ano passado pelo Banco do Brasil já começa a produzir resultados positivos. Além da independência de fornecedores, mais segurança e estabilidade para os sistemas, a instituição cita como um dos principais benefícios economia estimada em R$ 90 milhões para os próximos quatro anos.
Somente no ano passado, a instituição instalou 30 mil matrizes do sistema operacional GNU/Linux, compreendendo 25 mil estações e 5 mil servidores, em suas dependências e cerca de 60 mil cópias do OpenOffice.org em suas estações de trabalho. Com a instalação do programa, o banco já economizou, de 2005 até agora, aproximadamente R$ 22 milhões. O BB ressalta, porém, que também utiliza software proprietário, mas que faz a opção pelo software livre sempre que a alternativa se mostra vantajosa do ponto de vista custo-benefício.
Um outro benefício apontado pelo banco com a instalação do Linux em sua rede de agências é a substituição da plataforma OS/2, que está defasada em relação a outros sistemas operacionais, uma vez que a solução foi descontinuada por seu fornecedor, a IBM. O GNU/Linux, segundo o BB, também possibilitou um melhor desempenho e crescimento tecnológico.