A política do governo brasileiro de difundir o uso de software livre na administração pública fez escola na América Latina. A Venezuela pretende estimular o desenvolvimento de programas de código aberto como forma de alcançar a chamada independência tecnológica.
Para atingir esse objetivo, o Centro Nacional de Tecnologia da Informação (CNTI), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia daquele país, firmou um convênio com a IBM para o desenvolvimento de software livre. O acordo está em vigor desde março e tem metas agressivas. Para o CNTI, a independência tecnológica da Venezuela, no que se refere a software livre, se dará quando se conseguir formar pelo menos dez mil desenvolvedores. Para o CNTI, isso reforça a necessidade de unir esforços das universidades, e seus centros de pesquisa, com a iniciativa privada.
No Brasil, o Instituto Nacional de Tecnologia (ITI) possui iniciativa semelhante. O Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento (CDTC) já treinou mais de 5,5 mil técnicos e usuários finais em padrões abertos desde que iniciou suas atividades, em agosto de 2004.