Até bem pouco tempo, a TellFree, operadora nacional de voz sobre IP, com faturamento de R$ 32 milhões no ano passado, utilizava um sistema de gerenciamento da rede baseado em software livre. Apesar de dar conta do recado, o sistema consumia um expressivo volume de recursos, tanto financeiro quanto humano, já que exigia a dedicação integral de grande parte da equipe na manutenção e atualização do sistema. "Isso obrigava a mantermos programadores para cuidar exclusivamente do sistema, o que praticamente inviabilizava a sua preservação", conta Fábio Sulzbacher, diretor de telecom da TellFree. Além disso, o executivo conta que as ações eram sempre reativas. Configurar um novo item para monitoramento, por exemplo, era uma ação em que levava aproximadamente duas semanas.
Diante desse cenário, a operadora, que fornece serviços de comunicações unificadas para cerca de 15 mil clientes corporativos, partiu então em busca de uma solução de prateleira que permitisse, ao mesmo tempo, reduzir custos e tornar mais ágil o atendimento ao cliente. A troca do sistema começou a ser planejada no fim de 2009 e no início do ano passado, depois de algum tempo de pesquisa, a operadora optou pela ferramenta de gerenciamento de ambientes de TI OpMon, desenvolvida pela OpServices, empresa especializada em gerenciamento de TI.
De acordo com Sulzbacher, a implantação foi feita em tempo recorde. "Contratamos o sistema no início de 2010 e a implantação foi concluída em agosto do mesmo ano", afirma. Por enquanto, a solução consumiu R$ 100 mil, mas a TellFree ainda vai desembolsar uma quantia próxima a esse valor com o contrato anual de monitoramento da OpServices.
Embora ainda não tenha conseguido mensurar o retorno sobre o investimento (ROI), Sulzbacher diz que os resultados já podem ser sentidos. As áreas de alta gerência estão entre as que mais se beneficiaram com a implantação do OpMon. Os executivos passaram a contar com informações estratégicas de forma on-line e instantânea sobre o desempenho das plataformas do negócio, disponibilizando para a empresa informações baseadas no momento atual e com alta confiabilidade. Além disso, segundo Sulzbacher, os analistas de suporte ficaram mais livres para atividades de controle e gestão das plataformas. "Passamos a trabalhar mais focado em determinar as especificações do que é necessário monitorar e simplesmente repassar as necessidades e configurações para a equipe de suporte da OpServices."
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