Em Parintins serão instalados sensores eletrônicos especialmente projetados para a coleta e análise de parâmetros como índice de pH, temperatura, condutividade, turbidez, quantidade de oxigênio dissolvido nas águas, entre outros.
Vista como uma ação disruptiva na região, a plataforma de coleta de dados Yara terá como principal missão reduzir o tempo e os custos envolvidos no monitoramento das águas dos rios, tornando o processo de análise e acompanhamento da bacia do Rio Amazonas mais ágil e confiável.
O programa busca reduzir esses desafios ao permitir a coleta automatizada da água", explica o professor Dr. Carlossandro Albuquerque, um dos idealizadores do projeto. Além dele, a iniciativa conta com a participação dos professores Dra. Ieda Batista, Dr. José Camilo Ramos de Souza, Dr. Fábio Cardoso, Dr. Rafael Jovito, Dr. Raimundo Cláudio, MSc. Manoel Rendeiro e MSc. André Printes.
O apoio da Diebold Nixdorf ajudará a viabilizar a construção de um importante ecossistema digital que permitirá o desenvolvimento do projeto, além de estudos sobre possíveis parcerias. A ideia para tornar a análise das águas mais rápida é instalar um conjunto de mini estações de coleta de dados automática, iniciando no porto de Parintins, cidade considerada estratégica para a aplicação do programa, uma vez que a localização fica na região central da bacia Amazônia, após a drenagem dos principais afluentes do maior rio do planeta. De forma prática, estas miniestações serão compostas de sensores e transmissores especialmente projetados para resistir às intempéries, resíduos e predadores do ambiente.
Além do hardware, o projeto Yara também desenvolverá um software específico para a transmissão, armazenamento e análise de dados. A iniciativa também irá contribuir para a construção de uma base histórica dos resultados obtidos para as comparações e verificações necessárias para um mapeamento completo.