A Telefônica Brasil, controladora da Vivo, divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2020, período que teve receita líquida R$ 10,825 bilhões e um lucro líquido de R$ 1,153 bilhão o primeiro trimestre de 2020, redução de 14,1% em relação ao mesmo período de 2019. Segundo a operadora, a queda no lucro aconteceu por causa de despesas maiores no trimestre com impostos e depreciação dos ativos.
A participação da operadora no mercado móvel de 33% em março de 2020, a maior desde 2006. Os acessos pós-pagos cresceram 6,6%, representando 58,5% do total de acessos móveis, com uma participação de 39% também em março.
Os acessos em banda larga atingiram 6.741 mil clientes no primeiro trimestre e o FTTH Ifiber to home) registrou 175 mil adições líquidas recorde, fazendo com que a base de assinantes de fibra cresça 30,4% na comparação anual. O ARPU de banda larga aumentou 16,0% em relação ao 1T19, atingindo R$ 72,2.
A receita líquida caiu 1,4% no comparativo anual devido à menor receita de serviços móveis, compensada pelo desempenho da receita de FTTH e IPTV. A receita de serviços móveis cresceu 0,1% no comparativo anual, refletindo uma base de comparação mais difícil devido ao aumento antecipado de preços dos planos híbridos em 2019.
Os custos operacionais recorrentes diminuíram 3,3% no comparativo anual devido principalmente a menores despesas comerciais devido a iniciativas de digitalização e automação e menores custos de vendas de aparelhos.
O EBITDA recorrente totalizou R$ 4.431 milhões no 1T20, um aumento de 1,6% na comparação anual, com uma margem EBITDA de 40,9% (+1,2 pp na comparação anual). O investimento totalizou R$ 1.648 milhões no 1T20, focado na expansão da rede FTTH e no aumento da qualidade e capacidade das redes 4G / 4.5G.