Brasileiros gastam R$ 1.416 por ano com assinaturas de serviços digitais

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Uma pesquisa da Bango, empresa especializada na monetização de canais digitais, aponta que os brasileiros gastam em média cerca de R$ 1.416 por ano em assinaturas digitais, com um tíquete mensal aproximado de R$ 118. Os dados fazem parte da pesquisa A Guerra das Assinaturas: O Superbundling Desperta, que traz detalhes sobre o consumo de serviços digitais no Brasil e na América Latina – bem como a evolução e as oportunidades do mercado de assinaturas no país e na América Latina.

Os dados apontam que os serviços de Vídeo sob Demanda são os mais populares no país, representando 86% das assinaturas, superando categorias como música (52%), entrega de comida (46%), varejo (38%) e jogos eletrônicos (32%).

No entanto, é importante ressaltar que quase três quartos dos respondentes (73%) alegam que não podem pagar todos os serviços que gostariam. Uma proporção significativa (mais do que qualquer outro país da América Latina) está frustrada por não conseguir gerenciar todas as suas assinaturas em um só lugar.

Unificação de assinaturas deve ajudar a redefinir o mercado nos próximos anos

Em 2023, serviços como Verizon +play foram lançados como um centro de assinaturas completo da América, reunindo serviços como Netflix, Starz, Max, Paramount+ e muitos outros em um só lugar. Com isso, os clientes ganharam a possibilidade de escolher e gerenciar as assinaturas que desejam manter. Essa prática é conhecida como Super Bundling no mundo, e permite que os consumidores tenham maior controle sobre suas aquisições digitais.

Segundo a Bango, isto representa uma tendência bem-vinda para os assinantes, com 73% afirmando que desejam uma plataforma para gerenciar todas as suas assinaturas em um só lugar. Já 69% gostariam de poder pagar por múltiplas assinaturas por meio de uma fatura mensal.

Quando se trata de oferecer estes serviços multifuncionais, os brasileiros apontam uma preferência pelas empresas de telecomunicações. 51% gostariam que a sua operadora móvel oferecesse pacotes de super bundling, enquanto 28% disseram que esse tipo de serviço deveria ser oferecido pelos seus provedores de internet. Indo além do setor de comunicação, quase metade gostaria que o seu banco ou fornecedor de carteira digital suportasse este tipo de funcionalidade.

Luisa Muneratti, SVP Sales Iberia & Americas da Bango, ressalta que o Super Bundling também traz mais vantagens aos clientes. "A possibilidade de pagar diversas assinaturas de uma vez só é interessante para o consumidor, que pode ter maior flexibilidade e controle sobre seus acessos", explica. "Por outro lado, com a briga constante pela aquisição e retenção de usuários, as operadoras e as telecoms têm um mundo vasto de oportunidades para agregar conteúdo de valor, com ofertas exclusivas, dando ao usuário a habilidade de escolher o que assinar. É um modelo que melhora exponencialmente os principais indicadores de ganho de market share, redução de churn e melhoras na retenção de clientes", conclui a executiva.

Para a Bango, as informações apontam que os assinantes de serviços digitais não querem apenas um hub de conteúdo, mas também que as empresas de telecomunicações ofereçam esses serviços com a adoção do Super Bundling.

A pesquisa A Guerra das Assinaturas: O Super Bundling Desperta controu com a participação de 6.400 consumidores da América Latina, analisando diversos aspectos de
sua experiência com serviços de assinatura.

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