De olho no mercado de smartphones de entrada, Qualcomm, Intel e MediaTek buscam maneiras de diminuir os custos de produção de componentes para conseguir lucratividade em grande escala. Esses aparelhos celulares mais simples possuem acesso a internet, mas custam menos de US$ 200 e continuam com previsão de alta principalmente em mercados emergentes, como China e Índia.
De acordo com o The Wall Street Journal, as fabricantes estão trabalhando diretamente com vendedoras de celulares para aumentar sua participação no segmento. Uma das parcerias já estabelecidas é entre a Qualcomm e a Lenovo, na China, que já rendeu aparelhos desenvolvidos em conjunto e lançados no mercado chinês há cerca de duas semanas. A Lenovo também possui aparelhos equipados com chips da Intel, que vê sua atuação no setor como uma "estratégia em longo prazo".
O desafio para redução no preço da fabricação de chips é alto, porque apesar de serem produtos mais baratos e voltados para usuários não tão habituados à tecnologia, os clientes esperam funcionalidades de ponta.
Uma recente pesquisa da ABI Research estimou que smartphones de entrada devem responder por 42% dos embarques totais de celulares daqui a 15 anos. Em 2010, a participação dessa categoria na área de telefonia móvel era de apenas 14%. Produtos como o iPhone, da Apple, e os produtos top de linha da Samsung, em contrapartida, devem permanecer com proporção estável em 23%.