Alta de preço da tarifa de telefone fixo puxa inflação pelo IPCA

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A variação de 0,47 % no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que representou quase o dobro do resultado de 0,24%, em julho, foi puxada pela alta de preço dos alimentos, responsável por 62% da inflação, e do telefone fixo, cujas contas no mês aumentaram 1,14%, em média, influenciadas, principalmente, por um reajuste ocorrido no valor da assinatura e nas tarifas de fixo para móvel em vigor a partir de 21 de julho.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6/9) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), depois dos alimentos e da telefonia fixa, as principais pressões de alta foram provenientes do conserto de automóvel (1,41%), empregados domésticos (0,69%), plano de saúde (0,56%), colégios (0,49%) e ônibus urbano (0,43%). O índice geral só não foi maior devido a deflação observada nos preços dos combustíveis, com queda de 0,89% da gasolina e de 3,76% nos preços do álcool.

No período de janeiro a agosto do IPCA acumulou alta de 2,80%, taxa bem superior à apurada em igual período do ano passado (1,78%). Em 12 meses até o mês passado, a taxa já subiu 4,18%.

O IBGE divulgou também a variação do Índice Nacional de Preços Ao Consumidor (INPC) de agosto, que ficou em 0,59% em relação a 0,32% em julho, acumulando no ano alta de 3,13% e em 12 meses, de 4,82%.

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