Setor de TI deve gerar 630 mil novos postos de trabalho na AL

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A IDC (International Data Corporation) acaba de concluir um estudo sobre ?O Impacto Econômico de TI e do software na América Latina?, encomendado pela Microsoft, que mostra uma tendência de crescimento sustentado do setor na região desde 2004. A pesquisa aponta ainda um prognóstico positivo para os próximos quatro anos. Entre eles, está a expectativa de que sejam criados pelo menos 630 mil empregos na área de tecnologia entre os anos 2006 e 2009, com destaque para as contratações no Brasil.

?O Brasil é hoje o país com maior número de pessoas atuando no segmento de tecnologia da informação. Ao todo são 892 mil trabalhadores, 47% do total de vagas existentes em toda a América Latina?, diz Alexandra Reis, gerente de consultoria da IDC Brasil. O México, por exemplo, fica com 23% do total, com 429,6 mil. O terceiro lugar é ocupado pela Argentina, com 179 mil vagas na área de TI, ou 9% do total. ?Além disso, o Brasil é o país com a maior projeção de crescimento, de 8,7% ante a estimativa de 6,3% do mercado mexicano?, acrescenta ela.

O estudo mostra ainda que nos 13 países analisados, o setor de TI é responsável pelo emprego de 1,9 milhão de pessoas. As maiores oportunidades de trabalho vêm da área de software, que representa 69% do mercado de trabalho no segmento de tecnologia, ou 1,3 milhão de vagas. Essa participação deve crescer para 74% até 2009, o equivalente a 1,89 milhão de trabalhadores.

Os gastos com TI na América Latina chegaram a US$ 28 bilhões em 2005 e devem superar os US$ 39 bilhões até 2009, um crescimento anual de 8,9%, de acordo com a análise. Desse total, US$ 5,7 bilhões, ou 20,3% do total gasto em 2005, foi movimentado pelo segmento de software e 45% desse valor (US$ 2,55 bilhões) foram aplicados no mercado brasileiro. É para o Brasil também que a IDC espera a maior taxa de ampliação, de 11,8%, para os próximos quatro anos.

Essa trajetória de expansão, segundo a empresa, deve se manter e gerar outros US$ 3,3 bilhões de retorno em impostos para os governos dos 13 países analisados.

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