Assessoria diz inexistir qualquer projeto que pudesse favorecer Telecom Italia

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, determinará à Procuradoria Parlamentar que investigue a denúncia publicada pela revista italiana Panorama, segundo a qual executivos da Telecom Italia teriam pago propina a parlamentares da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em 2003, para que votassem projetos que favoreceriam a operadora italiana.

Nenhuma das reportagens cita nomes. Como informou o deputado Jorginho Maluly (DEM-SP), as declarações foram dadas por um dirigente da Telecom Italia depois de passar oito meses na cadeia. Na última edição da revista italiana, o ex-chefe de segurança da operadora, Giuliano Tavaroli afirma que a empresa teria pago US$ 300 mil (cerca de R$ 510 mil) a parlamentares brasileiros.

O presidente da comissão, deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), encaminhou a Chinaglia levantamento feito pela assessoria da comissão que constata não ter sido aprovado qualquer projeto que pudesse significar um benefício para a empresa italiana. Segundo ele, a análise não demonstrou favorecimento da comissão à Telecom Italia, nem na área de telefonia fixa nem na móvel ? a empresa é dona da TIM. Semeghini também enviará as denúncias feitas contra a comissão e pedirá as providências cabíveis no Brasil e na justiça italiana.

Na presidência dos trabalhos, o 2º vice-presidente Inocêncio Oliveira (PR-PE) aceitou sugestão do líder do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ), de a Câmara pedir às autoridades italianas os documentos relativos à denúncia com o objetivo de esclarecer se ela tem fundamento.

Com informações da Agência Câmara.

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