O prejuízo da Vivo recuou 85,3% nos primeiros nove meses do ano, totalizando R$ 127,7 milhões, ante um prejuízo de R$ 869,3 milhões registrado no mesmo período de 2006. O resultado decorre principalmente do desempenho da operadora no terceiro trimestre, quando obteve lucro de R$ 4,4 milhões, em contraste com o prejuízo de R$ 196,9 milhões em igual período do ano passado. Este é o primeiro lucro trimestral da Vivo desde 2006.
Em comunicado, a empresa atribui o resultado ao aumento à capacidade de prestação de serviços, a reestruturação e simplificação do quadro societário e a consolidação de sistemas operacionais e de informações. "Agosto e setembro de 2007 ficarão marcados na história da Vivo", afirmou o presidente da Vivo, Roberto Lima, citado na nota.
Nos nove primeiros meses deste ano, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 27,9% em relação ao mesmo período de 2006, atingindo R$ 2,22 bilhões. Em 30 de setembro, a dívida total da operadora subiu para R$ 4,04 bilhões, um pouco acima dos R$ 3,7 bilhões registrados em 30 de junho.
No fim de setembro, o número de assinantes da Vivo chegou a 31,32 milhões, um aumento de 9% na comparação com setembro de 2006, o que garantiu a liderança do setor, com cerca de 27,8% de participação de mercado.
O anúncio de lucro no trimestre ajudou a puxar a alta da Bolsa de Valores de São Paulo nesta terça-feira (6/11). A operadora foi o destaque do pregão, que subiu 6,80%. Segundo dados da bolsa, o Ibovespa avançou 2,28%, para 64.393 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 5,5 bilhões.