Na era da tecnologia, que vem provocando profundas mudanças em todo o mundo, as empresas já entenderam que a informação é um recurso significativo e uma vantagem competitiva inquestionável. Por isso, a Governança da Informação (GI) não é mais uma opção e sim uma necessidade real. Principalmente para as instituições que querem garantir a gestão consistente das informações, em conformidade com o perfil do negócio e com requisitos legais. Segundo relatório recente da Gartner Group, considerada empresa líder em análise, a informação está dobrando a cada ano. E reduzir o custo de manter a integridade desse patrimônio é o grande desafio dos executivos.
A informação hoje é o que impulsiona decisões financeiras, melhorias de produtos, expansão regional, programas de fidelização de clientes, entre outros assuntos. Sem informação, as empresas não são capazes de tomar as decisões corretas. Se um funcionário está usando seu dispositivo móvel para negócios ou questões pessoais, a empresa é responsável por todas essas informações. Portanto, o desafio é como fornecer capacidades de governança em todos esses diferentes ambientes. Seja na computação em nuvem, no notebook ou nos dispositivos móveis. Portanto, as empresas precisam de uma plataforma de GI uniforme e que permita governar corretamente as informações, de acordo com as leis e regulamentos, bem como os requisitos de negócio.
É por isso que cada vez mais as empresas precisam ter a capacidade de governar adequadamente as informações geradas, certificando-se que estarão disponíveis de forma segura e que não vão vazar por meio de tantos e diferentes meios de acesso. Esse processo não é um sonho distante ou uma visão a longo prazo. Algumas organizações já fazem isso porque entendem a vantagem competitiva. Por isso, investem na fase inicial de um projeto de GI, que é a definição de políticas para ditar a forma como a informação será gerenciada. O objetivo, então, é harmonizar as políticas em todos os sistemas de TI, optando por um sistema que funcione independentemente do formato e o local onde as informações estão armazenadas.
Essa decisão pode significar uma economia considerável ou ganhos importantes no caso de processos litigiosos, por exemplo. Um caso recente e famoso envolve a gigante Apple, que solicitou 2,5 bilhões de dólares em indenização em um processo de violação de patentes contra a Samsung. A empresa coreana não conseguiu desligar o recurso de autoexclusão em e-mails, fato que foi interpretado como tentativa de encobrir informações, colocando em risco todo o processo. E com uma fortuna em jogo é um risco que não se pode correr pois se torna um erro fatal.
É em casos como esse que plataformas de governança da informação, como a RSD GLASS, se tornam cada vez mais relevantes, pois permitem descobrir de forma sistemática como classificar e aplicar a política de GI em todos os ativos de informação dentro de uma organização. O diferencial é o a todo o ciclo de vida dos ativos de informação, permitindo preservar, explorar, administrar e proteger as informações importantes para a organização, ao longo de toda sua vida útil.
A Governança da Informação elimina a dependência de usuários finais. Enquanto a tecnologia continua a ser reforçada, há uma oportunidade para automatizar a maioria das funções. Por isso a abordagem de RSD é única. Enquanto a maioria das soluções atua na posse dos dados do cliente, nossa filosofia é diferente, pois é o cliente que determina onde a informação deve estar. Ou seja, nosso objetivo é proporcionar uma solução única de gestão de informação que não exija que os clientes migrem para um sistema de informação diferente.
Enquanto você lia esse artigo, quanta informação foi criada na sua empresa? Documentos, e-mails, downloads, trocas de mensagens, comprovantes de operações bancárias. Até 2016, o Gartner estima de 20% dos CIOs do mundo devem perder seus empregos por não conseguir sucesso na implementação de um programa satisfatório de GI.
Tamir Sigal, vice-presidente de marketing da RSD, representada no Brasil com exclusividade pela Poly IT Solutions.