TCU investe em sistemas para aprimorar controle externo

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O secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, juiz federal Sérgio Tejada García, defendeu, durante o 1º Fórum de Tecnologia da Informação na Administração Pública: Desafios e Oportunidades, realizado em Brasília, e que terminou na quarta-feira (5/11), a necessidade de a justiça brasileira ter uma rotina de trabalho mais célere. Somente no ano de 2006, segundo o secretário, foram 20 milhões de novos processos, que consomem R$ 800 milhões para serem tramitados fisicamente.

O juiz destacou que a informatização do processo judicial, além de gerar economia para os cofres públicos, favorecer o combate à morosidade e ampliar o acesso à justiça para o cidadão, traz benefícios para o meio ambiente. Os 20 milhões de processos que começaram a circular nas varas de justiça no ano passado representam 46 milhões de quilos de papel e 690 mil árvores.

Durante o fórum, o titular da Diretoria de Sistemas de Informação (Disin/Setec), José Luiz Torres, fez uma apresentação sobre o estágio em que estão os programas para implantação de processos eletrônicos de trabalho no TCU. Ele expôs as etapas cumpridas pelo tribunal, que está construindo sistemas mais alinhados ao processo de trabalho na área de controle externo e ferramentas de geração semi-automática de documentos. Além da padronização, segundo ele, haverá maior agilidade na elaboração de documentos.

O secretário de TI do TCU, Mauro Giacobbo, destacou a relevância da tecnologia no ambiente de trabalho. "Fato é que hoje a tecnologia ocupa lugar central nas agendas e nas diferentes áreas de negócio de todas as organizações. Parece que não há escapatória". Segundo ele, a área é responsável por cerca de um terço das ações do plano de diretrizes do TCU e está empenhada em intensificar o uso de TI nas ações de controle, com prioridades e metas que refletem os objetivos da organização.

O secretário apresentou as prioridades estratégicas em TI do tribunal, entre elas implementar um modelo de governança que permita estabelecer claramente responsabilidades e deveres; implementar uma infra-estrutura de comunicação eletrônica que permita a desmaterialização dos processos, o intercâmbio e compartilhamento de informações e bases de dados; e conferir maior celeridade, melhores resultados, maior efetividade às ações do TCU.

"Trabalho há 20 anos no TCU, e a Secretaria de Tecnologia foi, de longe, a unidade que mais se fortaleceu nesse período, graças a priorização conferida e à percepção estratégica da capacidade multiplicadora que a TI assume tanto para a atividade fim, quanto para as atividades administrativas. Também nunca os olhos e as atenções voltaram-se tanto para uma área específica. Vejo que a tecnologia tem conseguido até mesmo reunir fiscal e fiscalizado e falar a mesma língua e até buscar soluções para o mesmo problema", finalizou Giacobbo.

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