De olho na expansão do mercado de nota fiscal eletrônica (NF-e) e no aumento da demanda por soluções de autenticação forte e gerenciamento de identidades, a True Access Consulting, fornecedora de soluções de segurança do grupo TBA, estabeleceu metas ambiciosas para o ano fiscal de 2008, que se encerra em março. O propósito da empresa é dobrar seu faturamento, alcançando R$ 35 milhões.
Para atingir esse objetivo, a True Access acaba de reestruturar o departamento comercial e está em busca de novos parceiros estratégicos, com o objetivo de fortalecer o número de canais e de revendas, em território nacional. ?Com as novas contratações, o departamento comercial passa a contar com uma equipe específica para atender as demandas do mercado de nota fiscal eletrônica, reforçando as vendas do hardware de segurança Net D-Fence e integrando-o à oferta dos parceiros?, explica Marco Antonio Zanini, diretor regional da True Access Consulting.
A expectativa da empresa é comercializar cerca de 200 hardwares de segurança Net D-Fence, aproveitando a obrigatoriedade do documento fiscal no setor de combustíveis e de cigarros. A solução é o único módulo de hardware de segurança 100% nacional, desenvolvido internamente pela empresa, que contempla uma plataforma de criptografia e armazenamento de informações e certificados digitais.
Segundo Zanini, o próximo ano também será importante para consolidar a nova unidade de negócios criada pela empresa, no segmento de serviços. A proposta é acompanhar a tendência de mercado e oferecer ao cliente a oportunidade de se focar na estratégia, delegando o as tarefas operacionais como, por exemplo, serviços de suporte, análises de vulnerabilidade e consultoria, para empresas especializadas. ?Em 2007, essa área teve uma participação ainda modesta, com um faturamento entre 10% e 15%. Mas para o ano que vem, a meta é chegar a 30% do faturamento bruto?, projeto o diretor.
A True Access diz deter mais de 50% do mercado piloto de NF-e com a venda do Net D-Fence. Das 19 participantes da primeira fase do projeto piloto do governo, nove são clientes da companhia. Já na segunda etapa, das 50 organizações que participam o projeto, a empresa já fechou seis contratos e outros dez estão em fase de negociação. Ao todo são 15 contratos no projeto.
De acordo com Zanini, deve contribuir para a expansão do mercado de soluções de NF-e, além da inclusão das empresas de combustíveis e de cigarros, que deverão adotar o modelo eletrônico a partir de abril de 2008, a extensão da obrigatoriedade para outros segmentos estabelecida pelo Comitê Gestor Nacional de Documentos Fiscais Eletrônicos do ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais.
Com isso, a partir de setembro de 2008, também deverão operar no modelo eletrônico os fabricantes de cimento, de veículos automotores, de cerveja, chope e refrigerantes, de bebidas alcoólicas destiladas (exceto aguardentes, produzidos artesanalmente). Além dos fabricantes e importadores de vinhos, os frigoríficos, comercializadores de energia elétrica, os fabricantes e distribuidores de medicamentos e siderúrgicas.
?Além do impacto financeiro, a garantia de sucesso nos projetos de NF-e das empresas está intimamente ligada ao investimento em segurança da informação. Dados da IDC revelam que no ano passado, só na América Latina a segurança foi a segunda prioridade de investimentos das empresas?, finaliza Zanini.