O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) deve ter orçamento de até R$ 3,8 bilhões em 2001, cifra que, se confirmada, representará uma expansão de 22,5% na comparação os R$ 3,1 bilhões liberados neste ano. A informação é do secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Elias. "O MCT assegurou de R$ 3,7 bilhões a R$ 3,8 bilhões e garantiu também o crescimento sem nenhum contingenciamento dos recursos orçamentários do ministério", afirmou, durante fórum dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
O secretário também destacou que de 2007 até este ano, o volume disponibilizado para C&T, bem como para pesquisa e desenvolvimento (P&D), foi de cerca de R$ 58 bilhões. No ano passado, o dispêndio em P&D em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 1,24% e neste ano pode chegar a 1,25%.
Segundo Elias, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) terá uma versão específica para as regiões do interior do país. De acordo com ele, este projeto será finalizado até o fim do ano e pode ser incluído no documento de transição. A meta é lançar essa segunda etapa da MEI já em 2011. "Queremos interiorizar o programa, pois essas regiões têm demandas diferentes", disse.
Ainda segundo Elias, a proposta é construída em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Coordenada pela CNI, a MEI tem como objetivo dobrar em quatro anos, para 80 mil, o número de empresas que praticam inovação de produtos e processos no Brasil.
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