Como será o futuro (do futuro) do trabalho?

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Nos últimos anos, muito falamos sobre o 'futuro do trabalho'. Como parece que estamos vivendo cada vez mais rápido, acredito que esse 'futuro' espraiado logo após o início da pandemia, já deve ter chegado. Logo, temos de falar sobre os passos que vão além disso. Já entendemos que o modelo híbrido veio para ficar e as empresas assimilarão isso. 

Segundo pesquisa realizada entre 288 executivos C-Level e seus subordinados diretos durante o segundo trimestre de 2022, promovida pela consultoria Gartner, quase 60% das companhias relatam ter pelo menos um talento em tecnologia trabalhando em um modelo totalmente remoto e sem fronteiras. Já é o dobro do visto há três anos, antes da pandemia. 

As corporações estão mais dispostas a recrutar força de trabalho que poderia trabalhar de qualquer lugar do mundo. Hoje, a tecnologia se consolidou dentro da espinha dorsal desta 'reengenharia' no mundo corporativo. Com a aceleração de projetos de cloud, bem como de TI híbrida e virtualização, a pandemia fez com que as empresas antecipassem uma tendência que visasse uma metodologia que valorizasse a qualidade de vida do colaborador e de forma segura. 

A verdade é que as plataformas de virtualização de dados oferecem controle eficiente para regular o acesso e restringir as solicitações por tempo, hierarquia e tipo de demanda. Além de otimizar custos e ter processos mais ágeis, ainda permite uma autoanálise para uma visão mais geral dos dados, permitindo que a flexibilidade das estações de trabalho esteja sempre em um ambiente seguro. 

Sendo assim, escritório ainda é importante? Claro. No entanto, ele está cada vez mais está se tornando um espaço de eventos. Manter políticas de hospitalidade e de experiências é fundamental, mantendo a flexibilidade como forma de construir um engajamento entre equipes, parceiros e clientes a fim de proporcionar atividades em grupo e reuniões. 

Não é surpresa que esse movimento esteja ocorrendo porque a questão de atração e retenção é a prioridade número zero dos CEOs para 2023, de acordo com a mesma pesquisa do Gartner. Não importa onde se esteja, o que é importa é estar ativo. Ter um viés de flexibilidade e liberdade de escolha é importante para construir políticas que beneficiem as novas gerações para reter talentos. 

Thiago Spósito, sócio da Add Value Security da Add Value. 

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