A Black Friday acabou de acontecer e é uma das principais datas para o comércio – o que representa um momento importante para os CIOs do setor. É quando o grande volume de compras testa os limites das infraestruturas de TI das empresas. São muitas transações simultâneas, o que exige uma grande preparação para dar conta de um volume maior de acessos.
Para manter tudo funcionando sem problemas, foi necessário muito preparo para enfrentar os desafios. Este esforço começa muitos meses antes. De acordo com Frank Koja, Diretor Geral da Kyndryl, para garantir que a infraestrutura de TI das empresas esteja pronta para lidar com o aumento de tráfego de dados, o trabalho começa meses antes. "A preparação é intensa e longa, com muitos planos de ação, testes, simulações e toda a atenção aos detalhes", afirma.
Empresas que foram bem-sucedidas nesta Black Friday, além de garantirem a eficiência das cadeias de suprimentos e formularem estratégias de marketing, levaram em consideração cinco ações essenciais que devem ser consideradas para a temporada de vendas de final de ano ou para a próxima Black Friday:
1) Preparação da infraestrutura: é preciso preparar a infraestrutura para ter capacidade de processar cargas de pico extremas e se recuperar de uma falha o mais rápido possível. Em alguns casos, isso pode significar expandir rapidamente a infra ou apenas preparar todos os seus recursos para uso no período;
2) Aposta na flexibilidade: para ajudar os sistemas a absorver a carga adicional de processamento nesses momentos de pico, é preciso priorizar a flexibilidade na infraestrutura de TI e adotar ambientes de nuvem híbrida;
3) Investir em Segurança e Resiliência: cibercriminosos aproveitam o período para lançar campanhas de phishing com ofertas falsas dirigidas aos consumidores e podem surgir ataques para derrubar os sistemas.
4) Privilegiar a experiência do consumidor: é necessário interagir de forma inovadora com os consumidores e proporcionar uma boa experiência. A interação deve ser rápida e trazer respostas assertivas. Os consumidores estão cada vez mais acostumados com o omnichanel, navegando entre os diversos canais em sua jornada de compra;
5) Uso de dados: o uso de dados pode ajudar as empresas a proverem experiências mais personalizadas para os consumidores, podendo alavancar mais vendas, especialmente no cross selling e up selling. O uso de dados já é muito comum no mundo virtual, mas pouco explorado no físico. Com a retomada pós-pandemia, os varejistas têm que explorar os dois mundos.
A evolução dos ecossistemas de vendas online, combinada com os avanços crescentes na conectividade de dispositivos pessoais, permite novas experiências de consumo para compradores e vendedores. Para os varejistas, a possibilidade de explorar modelos de negócios mais eficientes, criar experiências de compra diferenciadas para seus clientes em tempo real, além de aumentar sua presença em locais onde podem não estar fisicamente, são algumas das principais vantagens.
É vital que as empresas possam contar com parceiros de tecnologia e soluções que possam acompanhar suas estratégias de negócios de vendas on-line de ponta a ponta, especialmente neste período em que os consumidores estão se preparando para as compras de fim de ano.
