Perto do encerramento do prazo, RIM ainda está sem acordo com a Índia

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A Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, declarou que ainda está em conversações com o governo indiano para achar formas de monitorar os e-mails trocados a partir de seus smartphones. Em declaração ao The Wall Street Journal, a companhia canadense afirmou que ainda mantém boas relações com as autoridades daquele país e que as negociações "continuam tomando rumos positivos".
De acordo com o jornal americano, a companhia negou quaisquer informações sobre um prazo final para resolver as questões de segurança, e disse que os boatos são "incorretos e contradizem inclusive as declarações do próprio governo da Índia". No fim do ano passado, o The Wall Street Journal havia informado que o Ministério do Interior daquele país havia estabelecido a data de 31 de janeiro deste ano para que a RIM resolvesse os possíveis problemas de segurança que o sistema de criptografia dos e-mails do BlackBerry poderiam trazer para o país.
Em meados do ano passado, o governo indiano chegou a ameaçar a RIM de não poder operar mais no país caso não oferecesse alguma forma para que as autoridades pudessem fiscalizar as comunicações feitas por meio do BlackBerry. À época, os problemas eram as mensagens trocadas por meio do sistema próprio de comunicações do aparelho, que criptografa as mensagens armazenadas. Agora, a fonte de preocupações parece ser as trocas de e-mails entre os usuários do aparelho.
Segundo informações do site americano de notícias Business Standards, que não cita nenhuma fonte, o motivo para a demora para resolver o impasse é que a RIM quer garantias de que seu sistema de mensagens não será desligado e nem vigiado pelas autoridades indianas.

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