BNDES e Finep condicionam continuidade do financiamento da Unitec à apresentação de garantias

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A Finep e o BNDES se reuniram nesta quarta, 7, na Corregedoria-Geral da União, em Brasília, para identificar soluções para a recomposição das garantias da Unitec Semicondutores, indústria de chips de Ribeirão das Neves (MG) se encontra em fase pré-operacional desde o fim de 2016.

A fábrica é considerada a maior e mais moderna do gênero da América Latina, mas ainda precisa apresentar garantias para receber mais R$ 200 milhões necessários para alavancar a produção dos componentes microeletrônicos. O montante se somaria aos quase R$ 1 bilhão de investimento feito na fábrica.

A expectativa é que o acordo agilize a liberação da última parcela da Finep (R$ 72 milhões), credora da empresa mineira ao lado do BNDES e do BDMG. O objetivo da Finep é dar viabilidade ao projeto. As tratativas já vem ocorrendo há mais de um ano.

Em seu projeto inicial em Ribeirão das Neves, na região metropolitana, a Unitec chamava-se Six, e tinha 33% de participação de Eike Batista. Com a saída do investidor, o início da produção, marcado para 2014, foi adiado e até aqui não decolou.

Sócios

A Corporación America e o BNDES detêm 33,02% da cada um de participação na fábrica

18,8% é a participação da multinacional IBM, terceira maior acionista da empresa

6,5% das ações da Unitec são do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

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