Ex-CEO da Fujitsu quer processar acionistas por demissão

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Depois de sua demissão ter gerado uma série de acusações no mercado financeiro e criado problemas com órgãos reguladores do Japão, o ex-CEO da Fujitsu, Kuniaki Nozoe, pode processar dois acionistas da empresa. De acordo com informações do The Wall Street Journal, o executivo alega que os acusados o forçaram a se demitir em setembro do ano passado, decisão que, calcula ele, custou à empresa US$ 53,3 milhões.
Segundo Nozoe, sua demissão supostamente forçada impediu que a venda das ações de uma das subsidiárias da empresa fosse concluída, já que ele era o responsável pela negociação. À época, tanto a Fujitsu quanto o ex-CEO anunciaram que a demissão havia sido em decorrência de problemas de saúde, mas, depois de ter recebido uma série de questionamentos dos acionistas e do conselho de administração, a empresa alegou que Nozoe "concordou em deixar" a Fujitsu por estar envolvido com uma empresa de má fama no mercado" (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).
Na opinião de Nozoe, sua demissão leva em conta "acontecimentos de uma sala fechada completamente fictícios", e, em se tratando de um alto executivo de uma multinacional, isso nunca deveria acontecer. Ele diz que foi forçado a deixar o cargo porque sua "postura agressiva" para reestruturar a empresa desagradou a "velha guarda" da Fujitsu.
A primeira medida exigida por Nozoe no litígio é que a empresa processe seus próprios executivos por tê-lo demitido sem razões concretas. Depois, ele disse que pretende entrar com um processo pessoal por danos morais contra a fabricante de eletrônicos. A Fujitsu tem 60 dias para responder às exigências do ex-CEO.

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