Um comitê especial do conselho da WeWork está processando o SoftBank por violar obrigações. O comitê deseja que o Tribunal de Chancelaria de Delaware, nos Estados Unidos, exija que o SoftBank conclua a oferta pública ou pague uma indenização compensatória por suas violações de contrato e dever fiduciário.
Bruce Dunlevie, sócio da empresa de capital de risco Benchmark, e Lew Frankfort, ex-CEO da Coach, ambos representados no comitê da Wework, entraram com a ação judicial informando, em comunicado, que o conglomerado japonês "se envolveu em uma campanha intencional para evitar a conclusão da oferta pública".
A decisão do conglomerado japonês também significa que a linha de crédito de US$ 1,1 bilhão não será liberada para a Wework. O financiamento da dívida somente estaria disponível na condição do Softbank concluir o plano de compra de ações.
No início deste mês, o SoftBank desistiu oficialmente da oferta de US$ 3 bilhões, dizendo que "certas condições" não foram satisfeitas e se referindo a "investigações criminais e civis pendentes significativas".