Os resultados financeiros da Vivo, no primeiro trimestre de 2024, refletem a estratégia da empresa de investir na ampliação e inovação de sua infraestrutura de conectividade fixa e móvel, no fortalecimento de seu ecossistema de serviços digitais, e na constante evolução dos canais de relacionamento, com destaque ao app Vivo, com mais de 23 milhões de usuários únicos.
O lucro líquido manteve o avanço registrado nos resultados anteriores e chega a R$ 896 milhões, valor 7,3% superior quando comparado com o mesmo trimestre de 2023. A receita total, nos três primeiros meses do ano, cresce acima da inflação do período e soma R$ 13,5 bilhões, um aumento de 6,5%.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atinge R$ 5,3 bilhões, com alta de 6,8% e margem de 39,0%. Os investimentos alcançam R$ 1,9 bilhão, uma progressão de 11,2%, direcionados ao reforço da rede móvel, com destaque à cobertura 5G, hoje em 181 municípios, e à ampliação da rede de fibra, em 443 cidades brasileiras, com 26,8 milhões de domicílios cobertos. Até o final do ano, serão 29 milhões.
"Iniciamos 2024 com crescimento das principais linhas de negócios, e resultados consistentes em receita, EBITDA, lucro, além de excelente geração de caixa. O desempenho do trimestre está relacionado à nossa estratégia de negócio, que parte da conectividade e se complementa a um robusto ecossistema de tecnologia, tornando a rotina dos nossos clientes mais ágil e digital, com acesso facilitado a serviços financeiros, saúde, educação e entretenimento", explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
A receita de serviço móvel registra R$ 8,7 bilhões, com alta de 9,3%, impulsionada pelo pós-pago – que se destaca tanto por migrações do pré-pago como pela aquisição de novos clientes – com faturamento de R$ 7,2 bilhões, uma expansão de 11,4%.
A receita fixa marca R$ 4,0 bilhões, um acréscimo de 1,6%, muito influenciado pelo crescimento da receita de FTTH, de 14,7%, com faturamento de R$ 1,7 bilhão, no primeiro trimestre. A Vivo tem como estratégia a combinação de fibra – hoje com 6,3 milhões de clientes – e móvel em uma oferta convergente, o Vivo Total, que avança a cada trimestre e representou 82% das novas adições nas lojas nos primeiros três meses do ano. Essa oferta já conta com 1,5 milhão de assinantes – mais que o dobro do ano anterior, contribuindo para o maior ARPU em FTTH (receita média por usuário) dos últimos dois anos.
A oferta de eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, incrementou em 3,1% a receita de aparelhos, que encerra o trimestre com R$ 881 milhões. Destaque para as vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 88% do total de smartphones comercializados pela empresa de janeiro a março.
A Vivo finaliza o trimestre com uma base total de 113 milhões de acessos, sendo 100 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 63 milhões, alta de 6,6%, mantendo o menor nível de churn da história, de 0,97% ao mês – excluindo machine-to-machine (M2M) – garantindo à empresa a continuidade da liderança desse segmento, com 43,2% de market share (ex. M2M).
Gestão operacional
Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,3 bilhões. Houve avanço de 6,3% em função da maior atividade comercial do período, mas parcialmente compensado por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais, como pagamentos por PIX, que representaram 33% do total recebido pela companhia no período, e recorrente uso do APP Vivo.
O forte desempenho operacional possibilitou uma robusta geração de caixa de R$ 3,4 bilhões, com elevação de 4,5%, o que auxilia no controle dos níveis de endividamento e do retorno ao investidor. A remuneração paga aos acionistas atingiu, até o fim de abril, R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio. Incluindo, ainda, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, que serão pagos em julho, e outros R$ 53 milhões investidos em recompras de ações, totalizando R$ 3,7 bilhões em remuneração. Até 2026, a Vivo tem a intenção de distribuir aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.
"Apresentamos um forte desempenho comercial e operacional no trimestre, alavancado por contínuas iniciativas de eficiência que reforçam nossa robusta posição financeira, e nosso compromisso de remuneração aos acionistas", comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.
Ecossistema Digital
A Vivo segue investindo para consolidar-se como um hub de tecnologia que, além de conectividade, disponibiliza serviços digitais que facilitam a rotina dos consumidores e geram mais eficiência às empresas. No mercado corporativo, o ecossistema digital composto por serviços de cloud, cibersegurança, venda e aluguel de equipamentos de TI, IoT, big data e mensageria registra, nos últimos 12 meses, receita de R$ 3,5 bilhões, um incremento de 20,4%, representando 6,6% da receita total da Vivo no período.
Aos consumidores, o destaque fica com o Vivo Money – serviço de empréstimo pessoal – com R$ 420 milhões em carteira no trimestre, quase o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas totais dos serviços financeiros, que também incluem seguros e cartão de crédito co-branded, crescem 29,4%, nos últimos 12 meses, com R$ 425 milhões em faturamento. No entretenimento, a Vivo distribui aos seus clientes os principais provedores de música e vídeo do mercado, totalizando 2,7 milhões de assinantes desses serviços, que geraram receita de R$ 597 milhões nos últimos 12 meses, um crescimento de 31,3%.
A Vivo também vem expandindo sua presença na área de saúde e bem-estar. No final do primeiro trimestre do ano, quadruplicou a base de clientes do Vale Saúde, assinatura mensal que dá acesso a descontos em consultas médicas, exames e medicamentos em uma rede conveniada com mais 3 mil clínicas e laboratórios particulares, mais de 60 especialidades médicas e milhares de farmácias em todo o Brasil.
Padrão ESG
A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG que fortalecem o seu compromisso em crescer de maneira sustentável com ética e integridade. No início do ano, foi reconhecida como a companhia mais sustentável do Brasil, de acordo com o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), formado por 78 empresas de capital aberto, de 36 setores de atuação. A Vivo evoluiu em todas as dimensões da avaliação, com pontuação acima da média da carteira, resultado que demonstra a sustentabilidade como pilar estratégico do negócio.
A companhia também é uma das 20 empresas com a melhor reputação no Brasil, de acordo com o monitor Merco Empresas, que avalia a percepção de diferentes stakeholders. A marca subiu 13 posições no ranking e ocupa a 19ª colocação entre as 100 corporações classificadas, de 35 segmentos, mantendo a liderança do setor há uma década.
Por seu compromisso com a transparência ambiental e atuação para conter as mudanças climáticas, rumo a uma economia sustentável, resiliente e de carbono zero, a Vivo conquistou, no trimestre, o duplo reconhecimento do Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional referência na análise de dados ambientais das empresas em todo o mundo, com destaque na "A List" de Clima da instituição. A Vivo também é a única do setor apontada como líder em engajamento no "Supplier Engagement Leaderboard" do CDP por sua atuação junto aos 125 fornecedores carbono intensivos. Desde o início do programa, em 2021, a companhia elevou de 30% para 60% o número de parceiros comprometidos com o meio ambiente.
Em diversidade, a Vico dedicou 50% das vagas do programa Jovem Aprendiz para pessoas negras, assim como ocorreu no programa de estágio, com 60% das posições ocupadas por estudantes pretos e pardos. O programa Mulheres de Fibra, por meio do qual a marca seleciona mulheres para atuar em áreas técnicas, teve aumento de 20% em seu quadro de colaboradoras e atingiu 406 profissionais.