A Symantec, fabricante do antivírus Norton, terminou o primeiro trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado no dia 4 julho, com um crescimento no lucro líquido de 50%, para US$ 236 milhões, contra US$ 157 milhões registrados em igual período do exercício fiscal anterior, o que representa um ganho por ação da empresa de US$ 0,34, ante US$ 0,22 um ano antes. A empresa havia previsto um lucro ajustado de US$ 0,41 a US$ 0,43 por ação diluída e receita entre US$ 1,65 bilhão e US$ 1,69 bilhão.
A receita totalizou US$ 1,73 bilhão, o que representa um aumento de 2% na comparação com o saldo de US$ 1,70 bilhão obtido no mesmo trimestre do ano fiscal passado. A receita com conteúdo, assinaturas e manutenção aumentou 4%, para US$ 1,57 bilhão, enquanto a receita com licenciamento caiu 15%, de US$ 189 milhões para US$ 161 milhões. O total das despesas operacionais caiu quase 7%.
Para o atual trimestre, a empresa prevê um lucro ajustado de US$ 40 a US$ 0,44 por ação e receita de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,64 bilhão, em linha com a projeção de US$ 0,45 por ação dos analistas e US$ 1,63 bilhão em receita.
A companhia atribui parte do resultado trimestral ao programa de corte de custos operacionais e a algumas mudanças organizacionais. "A divisão da força de vendas em novas equipes de negócios e as renovações de assinaturas de softeware levaram a um melhor desempenho, especialmente na América do Norte", disse Michael Brown, presidente interino e executivo-chefe da Symantec.
A empresa, que foi pioneira na oferta de programas de segurança para computadores no final da década de 1980 com o seu software antivírus, tem lutado para mudar seu negócio de assinaturas de software para a venda de licenças. De acordo com Brown, a Symantec vai se concentrar em três iniciativas a partir do segundo semestre do ano fiscal: "Otimizar nosso negócio Norton, agilizando o suporte ao produto, e reduzir a nossa pegada ecológica global".