Quase 80% (79,8%) dos executivos em cargos de liderança na América Latina recebem seus salários baseados em uma combinação de remuneração fixa e variável, de acordo com um estudo realizado pela consultoria Michael Page. Apenas 20,2% têm seus recebimentos totais independentes do desempenho corporativo.
No Brasil, a média de salário variável costuma circular entre 20% e 60% do total recebido pelos executivos do chamado C-Level, que ocupam as posições mais elevadas na hierarquia corporativa.
Na América Latina, a pesquisa da Michael Page indica que 42% dos executivos do C-Level recebem incentivos de longo prazo. Entre eles, os mais comuns são as stock options, que representam 51,5% dessas iniciativas de desempenho, e as ações restritas, com 18,5%.
No caso das stock options, o executivo pode comprar ações por um valor pré-fixado, incentivando-o a aumentar o valor percebido da empresa no mercado. Já as ações restritas são específicas para certos tipos de investidores e requerem um investimento inicial. Se forem cumpridas as exigências estabelecidas em contrato, as ações são transferidas para a conta do profissional sem qualquer pagamento.
A oferta de stock options ou ações restritas, por exemplo, são formas que as empresas encontraram para aumentar a competitividade de seus salários e incentivar os profissionais a cumprirem suas metas. Quanto melhor for a performance do negócio, maior será o recebimento desses profissionais. Por isso, é importante que os contratos sejam firmados com bases quantitativas e de fácil mensuração, garantindo clareza para ambas as partes envolvidas.