A Embratel suspendeu temporariamente o uso da tecnologia WiMax em 3,5 GHz na oferta de seus serviços corporativos para pequenas e médias empresas (PME). Os clientes que já utilizavam a tecnologia continuam sendo atendidos, mas os novos estão sendo instalados com outras soluções.
Isso não quer dizer, contudo, que a tecnologia WiMax tenha sido descartada pela Embratel. Em Salvador, por exemplo, a operadora está oferecendo acesso residencial banda larga com WiMax ao preço de R$ 24,90 por uma conexão de 1 Mbps. Segundo apurou este noticiário, entretanto, trata-se de um teste comercial, para avaliar um eventual reposicionamento do WiMax dentro da estratégia tecnológica e de produtos da empresa. O modelo que vinha sendo praticado para o segmento de PMEs mostrou-se complicado, em função dos custos elevados de terminais CPEs e problemas técnicos. Em Salvador está sendo avaliado um modelo comercial e operacional diferente. Se der certo, o WiMax poderia ser utilizado para atender inclusive o mercado residencial. Do ponto de vista técnico, ao que tudo indica, o novo modelo já apresentou resultados positivos. Mas a equação financeira ainda estaria complicada. A experiência da Embratel é importante porque ela é uma das empresas que utilizam a faixa de 3,5 GHz para oferta de banda larga em redes WiMax no Brasil. A Anatel tem planos de colocar mais espectro desta faixa em licitação em breve, em um modelo que possa atender tanto grandes empresas como pequenos provedores. Outra grande empresa que tem a faixa de 3,5 GHz mais ainda não faz uso é a Oi (herdadas da Brasil Telecom).
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