O governo federal vai reforçar os projetos de inclusão digital no país por meio de ações para melhoria da infra-estrutura e a formação de monitores de telecentros comunitários. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 7, no encerramento da 7ª Oficina para Inclusão Digital, em Belém. As medidas incluem a expansão da conectividade por meio de banda larga, a disponibilização de cerca de 4 mil equipamentos para telecentros e a oferta de 8 mil bolsas para monitores que atuam em centros comunitários de inclusão digital. A iniciativa também prevê uma rede de formação a distância e presencial para os monitores que trabalham no atendimento direto às comunidades.
O secretário-adjunto de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Rodrigo Assumpção, disse que o objetivo é reforçar o potencial dos telecentros e as redes de projetos de inclusão digital. "As propostas que o governo federal está trazendo para essa comunidade certamente vão cair em um terreno extremamente fértil e florescer para o fortalecimento da política pública de inclusão digital."
Segundo ele, o maior problema para a sustentabilidade da inclusão digital no Brasil é a remuneração dos monitores. "A oferta de bolsas pelo governo federal vai contribuir para a continuidade da política de inclusão digital no país, além de criar uma rede de pessoas que vão conseguir levar adiante essa política", destacou Assumpção.
O número total de participantes da oficina foi de 2,3 mil pessoas, o maior até hoje, de acordo com a organização do evento. Dessas, mais de mil são ligadas a projetos de inclusão digital do governo federal.
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