Padronização e integração de plataformas devem ser foco de seguradoras

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A necessidade de investimentos em TI para gerar processos mais ágeis serão fundamentais para os negócios das companhias seguradoras que quiserem obter bons resultados diante das tendências de mercado para os próximos anos. O aumento do poder aquisitivo e maior nível de informação, peças-chave para o sucesso de uma seguradora, passam pelos investimentos em TI, que geram redução de custos e mais agilidade dos processos. Essa foi uma conclusão dos executivos que participam do "4º IT Insurance Meeting Fenaseg", congresso que reúne CIOs e gerentes da área de TI de seguradoras até este domingo, 9, em Angra dos Reis, para debater os principais temas do setor.
De acordo com Fabiano Funari, diretor de novos negócios da BRQ, os principais desafios para o setor de seguros serão a agilidade para o desenvolvimento de novos produtos e a maior capacidade de atendimento. "Para obter essas duas realidades, a integração de TI e processos são fundamentais. Não é possível alcançar sucesso nestes desafios se a evolução da TI da empresa não acompanhar a do mercado", apontou.
Já Francisco Seixas Neto, gerente sênior da CPM Braxis, analisa que é preciso ter um controle dos gastos de TI e saber qual rumo dar para os investimentos, o que passa por uma governança de TI. "E esta está baseada em três fundamentos: gerir e proteger o valor de TI, gerir o desenvolvimento operacional e ter a comunicação otimizada com a organização e o seu entorno", frisou o executivo.
A integração e padronização das plataformas também devem ser levado em conta pelas seguradoras para enfrentarem os novos desafios do mercado. "Elas devem fazer mais com menos e buscar melhorias operacionais contínuas por meio do processamento interno e de sistemas, aplicando os processos em um curto espaço de tempo", comentou Mauricio Ghetler, sócio-diretor da consultoria I4Pro.
O executivo observou que as empresas devem convergir as plataformas e padrões para tecnologias mais novas, citando a arquitetura orientada a serviços (SOA) como uma ação a ser analisada. "Elas precisam ter menos sistemas, e mais simples, integrar todas as plataformas e processos, gerando um modelo gerenciado de integração", opinou Ghetler.
O consultor ressaltou que muitos sistemas diferentes dificultam o manejo e a gerência dos processos, e que a integração das plataformas tem de ser padronizada entre as empresas, para que sejam interligadas não só com os sistemas da empresa, mas com os de seus parceiros e clientes. "Com isso, as operações serão otimizadas. A disputa é por quem é mais rápido, quem se adapta com mais agilidade", concluiu.

O repórter viajou a Angra dos Reis a convite da Fenaseg.

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