Amazon Echo e Kindle são vulneráveis a ataques de KRACK, afirma ESET

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A equipe de pesquisa Smart Home da ESET afirmou, nesta quinta-feira, 7, que o Amazon Echo (hardware original do Amazon Alexa) e pelo menos uma geração dos e-readers Kindle, estavam vulneráveis a um ataque conhecido como KRACK (Key Reinstallation Attack). Os erros identificados foram relatados pela ESET à equipe de segurança da Amazon e posteriormente corrigidos.

Em 2017, dois pesquisadores belgas anunciaram a descoberta das vulnerabilidades no padrão WPA2, protocolo de segurança para wi-fi que assegurava praticamente todas as redes modernas. O ataque chamado de KRACK é uma invasão da conexão da vítima e intercepta informações, tendo acesso às atividades de quem utilizar a rede. A ESET explicou que mesmo depois de dois anos, muitos dispositivos ainda são vulneráveis a esse tipo de ataque.

A ESET analisou a primeira geração do Amazon Echo e a oitava geração do Amazon Kindle. Os testes focaram principalmente na resistência dos equipamentos contra o Krack, usando os scripts disponíveis pela equipe Vanhoef , e partir desse processo, descobriram as vulnerabilidades.
Além da interceptação de informações, essa vulnerabilidade permite que o invasor:

• decifre quaisquer dados ou informações transmitidos pela vítima, como compras e logins realizados;

• retransmita pacotes antigos para interromper a comunicação da rede ou executar um ataque de repetição, onde o criminoso, por meio das informações obtidas, as repete quantas vezes quiser;

• dependendo da configuração da rede: falsifique pacotes de dados, faça com que o dispositivo descarte ou injete novos pacotes;

Além disso, a ESET lembra que para realizar esse tipo de invasão, o cibercriminoso precisa estar dentro do alcance da rede para ser capaz de interceptar o sinal.

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