Segundo estudo da Serasa Experian, uma em cada cinco compras feitas por aplicativos podem não ser seguras. Isso ocorre porque os apps trocam informações com endereços que não contam com o certificado de segurança SSL (Secure Socket Layer), certificado digital que autentica a identidade de um site e criptografa os dados enviados para o servidor.
Se 21% dos aplicativos não contam com o SSL, no caso dos sites, o índice fica em 15%. Ao desmembrar o mapeamento por categorias, os portais governamentais são os mais desprotegidos, seguidos por corporativos e e-commerce. Estes acendem um sinal de alerta pelo grande volume de transações financeiras que realizam.
O número grande de sites e aplicativos sem segurança pode prejudicar consumidores que olham apenas o preço, principalmente nesta época do ano, perto da Black Friday e do Natal. Além disso, a Serasa Experian destaca que os sites com certificados SSL expirados podem perder vendas de compradores mais conscientes.
Uma forma de averiguar se o ambiente é seguro é procurar pela informação nas Políticas de Privacidade do app. Caso os termos não deixem claro o uso de criptografia, a recomendação é que a compra seja via desktop, sempre de olho se há o símbolo do cadeado ao lado da URL na barra do navegador. Os consumidores também não devem baixar aplicativos fora das lojas dos sistemas operacionais.
A Serasa Experian encomendou o estudo da BigData Corp., que captura e processa, continuamente, dados obtidos a partir de mais de 23 milhões de sites brasileiros (e mais de 1,5 bilhão no mundo todo). Para esta pesquisa, a empresa trabalhou com resultados obtidos na última semana de outubro de 2019.