Estamos em novembro, um dos meses mais intensos para o varejo. Com a proximidade de grandes datas comerciais, como a Black Friday e o Natal, aumenta as expectativas de performance e também a pressão sobre as estratégias adotadas ao longo do ano. Para muitas empresas, esse é o momento de colher os frutos, mas também de refletir: o que deu certo? O que pode ser ajustado? Como se preparar para o próximo ano?
Recentemente, na Wake, lançamos a campanha "Ouse Mudar", com o propósito de inspirar marcas e profissionais a realizar mudanças estratégicas e adotar novas tecnologias para impulsionar seus negócios no cenário digital, que está mais dinâmico do que nunca. O e-commerce é um exemplo claro dessa transformação, já que o comportamento do consumidor e crescimento acelerado do mercado passou a exigir experiências mais ágeis, estáveis, personalizadas e integradas. A pandemia intensificou esse processo, e as empresas que conseguiram se adaptar foram as que mais se destacaram.
Neste período do ano, é mais fácil ter uma visão clara de quais elementos da operação funcionam bem e onde estão os gaps. A performance de campanhas, a integração entre plataformas e a escalabilidade da tecnologia precisam estar sincronizadas, essa é a hora perfeita para fazer um diagnóstico detalhado e ousar mudar – não apenas para sobreviver, mas para prosperar.
Ainda assim, muitas empresas ainda hesitam em mudar, temendo que isso cause impactos negativos, especialmente em momentos de alta demanda. Esse receio é compreensível, mas perigoso. Deixar de inovar pode ser mais arriscado do que tomar a iniciativa de mudar. Um bom exemplo que eu posso trazer é a Puravida, marca da Nestlé, que mudou e realizou a migração da sua plataforma de e-commerce, visando os resultados de Black Friday, e atingiu 2,2 milhões de sessões estáveis e de alta performance, além de ter atingido R$36 milhões de GMV.
Dados da McKinsey mostram que 70% dos consumidores brasileiros afirmam que a experiência de compra online é um fator decisivo na escolha de uma marca. Além disso, 71% esperam que as empresas ofereçam um serviço personalizado, evidenciando a crescente demanda por plataformas que priorizam a experiência do cliente. Empresas que não investem em novas soluções correm o risco de perder relevância em um mercado que valoriza tais fatores.
Neste sentido, um dos aspectos que mais se deve prestar atenção no ambiente digital é a personalização. Ter acesso a dados ao longo da jornada do cliente permite criar experiências de compra únicas, onde tecnologias como inteligência artificial e machine learning ajudam a entender o comportamento do consumidor, possibilitando que as empresas ofereçam soluções alinhadas às suas necessidades e preferências.
O próximo ano traz novas oportunidades e desafios. Portanto, ouse mudar, repense seu modelo de negócios e avalie se sua estratégia digital está pronta para enfrentar o que está por vir. Repensar o modelo de negócios e garantir que a estratégia digital esteja pronta para o futuro pode colocar sua empresa à frente em 2025. Adaptar-se às necessidades do consumidor e às tendências do mercado não é apenas uma escolha, é uma necessidade para garantir o sucesso a longo prazo.
Neste próximo ano, a mensagem é clara: ouse mudar.
Alessandro Gil, VP da Wake.