Cresce número de funcionários que usam seus próprios PCs no trabalho

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As empresas estão cada vez mais considerando liberar o uso de notebooks de seus funcionários como o PC corporativo, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 7, pelo Gartner. Segundo o levantamento, a expectativa dessas companhias é que o número médio de empregados que utilizam seus próprios notebooks como o PC de trabalho cresça de 10% neste ano para 14% até meados de 2010.
Nos últimos dois anos, nove em cada dez empresas avaliaram se seus empregados devem ou não usar seus dispositivos pessoais, segundo a consultoria. E quase a metade (48%) decidiu proibir a sua utilização a título definitivo, enquanto outros (43%) adotaram políticas específicas que permitem o seu uso.
"Os programas de uso de notebooks de propriedade do empregado começaram a aparecer há alguns anos e a aceitação de tais esquemas pelas organizações varia muito", disse Annette Jump, diretora de pesquisa do Gartner. "No entanto, na atual conjuntura de contenção de custos, as grandes empresas estão estudando as possibilidades oferecidas pelas arquiteturas de computação cliente e de dispositivos móveis, e isso inclui os PCs que seus funcionários possuem."
A pesquisa, realizada no segundo trimestre deste ano, ouviu 528 gerentes de TI de empresa com mais de 500 funcionários nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
O estudo conclui que as empresas do setor de serviços, tais como companhias de seguros e operadoras de telecomunicações, são mais susceptíveis a permitir que os funcionários usuários usem seus próprios PCs do que as dos setores de manufatura, atacadistas ou empresas de governo. Houve também diferenças de ponto de vista geográfico, já 60% das companhias alemãs se mostram mais afáveis a ideia de permitir que seus funcionários utilizem seus próprios PCs, contra apenas 30% das empresas americanas e do Reino Unido.
Em todos os três países pesquisados, as empresas estimam que haverá um aumento no número médio de empregados que usam seus próprios notebooks nos próximos 12 a 18 meses. De todos, porém, os Estados Unidos são os que projetam o maior aumento (60%) no número de funcionários que utilizam seus os PCs no trabalho. As empresas alemãs esperam um aumento de quase 40%, enquanto as organizações do Reino Unido estimam um modesto aumento de cerca de 15% no próximo ano.
O Gartner afirma que a maior parte da economia proporcionada com adoção de programas de uso de notebooks de propriedade do empregado é com os custos de gestão indireta. Segundo a consultoria, os custos diretos de uma máquina virtual de propriedade do funcionário são realmente mais elevados do que o de um PC móvel da própria companhia, mas isso é mais do que compensado pela maior satisfação do empregado e pelo potencial de aumento da produtividade.

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