A divulgação de informações sigilosas do governo dos Estados Unidos pelo site WikiLeaks, com a publicação de e-mails e correspondências de diplomatas, colocou o site e se fundador, o australiano Julian Assange, sob os holofotes, mas também sob a mira e ira do governo americano e de aliados em todo o mundo. Assange, de 39 anos, que estava sendo procurado após a Suécia emitir contra ele um mandado de prisão internacional por quatro acusações, inclusive de estupro, se entregou nesta terça-feira, 7, à polícia londrina. Assange nega as acusações e vê motivações políticas na decretação de sua prisão.
Na segunda-feira, 6, o site divulgou uma lista de instalações ao redor do mundo que os EUA classificam como vitais para a sua segurança nacional. A lista inclui oleodutos e centros de comunicação e transporte. As centenas de telegramas diplomáticos dos EUA publicados pelo WikiLeaks levou, inclusive, empresas como a PayPal e a Amazon a deixarem de prestar serviços ao site. O banco suíço PostFinance congelou as contas de Assange. O site diz que a medida bloqueia 31 mil euros. Com informações de agências internacionais.
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