A América Latina e, principalmente, o Brasil, foram apontados pelo presidente da Oracle, Mark Hurd, como regiões estratégicas para o desenvolvimento de negócios da empresa. Ele ressalta que a América Latina é um grande mercado para a fabricante de software, onde tem cerca de 18 mil clientes. E o Brasil foi apontado por ele como o núcleo dos negócios da empresa na região.
"Temos grandes focos de investimentos na América Latina e continuaremos a aplicar recursos em pesquisa e desenvolvimento na região. O Brasil é um mercado de TI bastante significativo e sofisticado, e representa uma importante oportunidade para ampliarmos nossos negócios", disse Hurd.
A Oracle mantém centros de desenvolvimento na Argentina, México e Chile, além de um no Brasil, herdado com a aquisição da PeopleSoft. De acordo com Hurd, o Brasil é atraente principalmente por estar investindo pesadamente no desenvolvimento de infraestrutura. Ele classifica o país como uma das principais oportunidades de negócios para a empresa.
O executivo adiantou que, para manter a competitividade e aproveitar o cenário favorável, a companhia fará importantes investimentos no país, tanto na contratação de pessoal quanto em desenvolvimento.
Luiz Meisler, vice-presidente executivo da Oracle para a América latina, salientou que os principais investimentos a serem feitos na região dizem respeito justamente a ampliação do quadro de funcionários e ao desenvolvimento e capacitação dos parceiros. "Investimos dezenas de milhões de dólares na rede de parceiros, que é de suma importância para o sucesso dos nossos negócios. É relevante aplicar recursos para o desenvolvimento deste ecossistema", salientou.
Com a justificativa de não poder revelar números de crescimento devido ao período de silêncio que antecede divulgação de resultados, Meisler salientou que a Oracle vive um "momento único" na região latino-americana e que o bom cenário econômico do Brasil está tendo um reflexo espetacular nos negócios da companhia no país.
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