O Superior Tribunal de Justiça realiza nos dias 4, 5 e 6 de março, em sua sede, em Brasília, a 2ª Feira de Justiça e Tecnologia, que ocorrerá paralelamente à plenária da 14ª edição da Cúpula Judicial Ibero-Americana.
O propósito do evento, segundo o STJ, é garantir espaço para a ampliação do entendimento jurídico referente ao uso da tecnologia, dar visibilidade aos trabalhos tecnológicos da Justiça dos membros da Cumbre e também possibilitar que novas tecnologias transformem significativamente os procedimentos judiciais, auxiliando os magistrados no aprimoramento de suas funções.
A feira também terá como objetivo a integração e cooperação entre os países participantes, bem como apresentar recursos e dispositivos tecnológicos capazes de modernizar a administração do Poder Judiciário. Segundo técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação do STJ, a mostra tecnológica deverá funcionar ainda como elo entre a modernização e as metas definidas para a segurança jurídica, o acesso à Justiça e à coesão social.
De acordo com a relação apresentada pela Assessoria Internacional do STJ no último dia da terceira reunião preparatória da Cúpula do Brasil, dos 23 países da comunidade já confirmaram participação na feira Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai. Também deverão ter stands o Banco do Brasil, instituição que apoiará o STJ na execução da Cumbre, e o PNUD, entidade da Organização das Nações Unidas (ONU).
A mostra será composta de dois ambientes: uma área de exposições e um workshop. A intenção do evento é atender prioritariamente os técnicos em informática dos tribunais, assegurando-lhes o intercâmbio de boas práticas e estabelecendo referências comuns para o uso da tecnologia da informação aplicada ao Judiciário desses países.
O chefe da Assessoria Internacional do Tribunal, Hussein Ali Kalout, afirma que o sucesso da exposição significa o compartilhamento efetivo de novas tecnologias, bem como a disseminação de práticas já utilizadas por alguns países da comunidade.
?O importante é a constante troca de informações e tecnologia. Temos de estimular a virtualização dos processos judiciais. Nossa proposta é divulgar, em todas as instâncias ibero-americanas do Poder Judiciário, essas boas práticas?, assinala a secretária de Tecnologia da Informação do STJ, Solange Cabral.