O projeto de modernização e virtualização adotado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode se tornar referência para o Banco Mundial (Bird) e o Tribunal Supremo Popular da República de Cuba. O presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, viaja em breve a Washington, Estados Unidos, e a Havana, Cuba, para firmar acordos de cooperação técnica com ambos os órgãos, visando a transferência de conhecimento do STJ para a construção de um sistema judicial mais moderno.
O Banco Mundial vai incluir o projeto de virtualização do STJ em seu Programa de Ação e Aprendizagem sobre Transparência Judicial e Responsabilidade na América Latina e Região Caribenha. Para Cesar Rocha, essa decisão é muito importante, uma vez que vai propagar mundialmente as iniciativas do STJ que, a exemplo do Banco Mundial, tem uma preocupação estratégica com a transparência e a eficiência do judiciário.
O programa do Banco Mundial consiste em ações e iniciativas conjuntas destinadas ao fortalecimento institucional das instituições jurídicas na busca de um sistema judicial mais transparente e responsável. O memorando de entendimento, a ser assinado entre o STJ, o Instituto Banco Mundial e o Escritório do Banco Mundial no Brasil, inclui o compartilhamento de experiências e conhecimentos; planejamento dos recursos disponíveis e a integração de atividades, entre outras iniciativas.
Em Cuba, o presidente do STJ vai ser recebido por Rubén Remigio Ferro, presidente do Tribunal Supremo Popular. O acordo entre as duas instituições tem a finalidade de promover o aperfeiçoamento de recursos humanos – magistrados e servidores – e o intercâmbio de informações sobre as experiências dos respectivos judiciários, bem como divulgar atividades e projetos no âmbito das competências próprias.
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